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4 em cada 10 famílias brasileiras não conseguiram pagar todas as contas entre abril e junho

86% das famílias ouvidas pela pesquisa Consumer Pulse pretendem mudar o que e quanto compram por causa da inflação.

Enquanto 8 em cada 10 famílias brasileiras se preocuparam com sua capacidade de pagar contas e empréstimos integralmente, 41% de fato não conseguiram arcar com todas as dívidas e contas e deixaram pelo menos um compromisso financeiro para trás. A fatura do cartão de crédito foi o que mais preocupou os entrevistados.

Os dados são referentes ao segundo trimestre do ano, entre abril e junho, e foram colhidos pela pesquisa Consumer Pulse, feita pela empresa de informações TransUnion.

Entre os entrevistados, 79% se disseram preocupadas com o impacto da inflação em suas vidas financeiras. E um pouco mais, 86%, pretendiam mudar o que e quanto compram por causa disso.

Além do aumento dos preços, muitas famílias sofreram perda de renda no último trimestre. Quase 4 em cada 10 lares passaram a ter menos dinheiro do que tinham, principalmente por perdas de emprego ou redução de salário.

Os brasileiros ficaram preocupados com a subida quase ininterrupta dos preços e não sabiam o que esperar do futuro. Antes de julho, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de 0,68% em julho, o Brasil havia vivido 25 meses seguidos de alta de preços. Apesar da trégua no mês passado, já são 11 meses seguidos com a inflação anual rodando acima dos dois dígitos.

“A preocupação do brasileiro com a inflação reflete imediatamente na vida financeira da população. Desde o início de 2022, essa foi a principal queixa em relação às finanças. É difícil se planejar quando não se sabe qual será a taxa de inflação dos próximos dias”, avalia Claudio Pasqualin, vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil.

Comportamento de compras

Para tentar minimizar o impacto da inflação no orçamento, 57% dos entrevistados pretendiam reduzir suas despesas extras (como alimentação fora de casa, viagens e entretenimento). E 24% já haviam reduzido ou cancelado serviços digitais.

Para o trimestre atual, 39% desejavam controlar as dívidas, gastos extras e grandes compras, como carros e eletrodomésticos, e 38% queriam reduzir as despesas de varejo, como roupas e eletrônicos.

A pesquisa também perguntou como as pessoas fazem compras ou outras transações comerciais. 43% responderam que realizam mais da metade online. E 27% foram alvo ou vítimas de fraude digital recentemente.

Apesar das pressões econômicas, 73% indicaram que estão otimistas para o futuro de suas finanças nos próximos 12 meses. O Consumer Pulse Study do segundo trimestre de 2022 foi baseado em um levantamento de 1.013 pessoas adultas brasileiras, realizado entre 26 de maio e 03 de junho de 2022.

Fonte: G1

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