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A healthtech de saúde mental do fundador da Bionexo acaba de levantar o seed

Em março, o empresário Mauricio Barbosa, fundador da healthtech Bionexo, revelou com exclusividade ao NeoFeed que estava criando uma nova empresa, voltada para o tratamento de saúde mental, e que iniciaria a captação para pôr o projeto em pé. Pois ele acaba de concluir a rodada.

A nova healthtech, batizada de Elibré, levantou R$ 7 milhões com investidores como João Ayres Rabello Filho, veterano do setor financeiro que presidiu alguns bancos; Marcelo Hallack, da Prisma Capital; Francisco Guimarães, do escritório de advocacia Pinheiro Guimarães; e a Apus Capital, de Barbosa, entre outros.

A healthtech nasce com um hospital butique com 16 apartamentos e abrirá as portas em dezembro. “É o período de pico de internações psiquiátricas por conta das festas de fim de ano”, diz Barbosa ao NeoFeed. O Elibré ficará na Granja Viana, em São Paulo, e ocupará um espaço de 1 mil metros quadrados em um hospital do Grupo São Camilo.

Os valores das diárias ainda não foram definidos, mas ele não atenderá nem o SUS e planos de saúde: apenas clientes particulares. A plataforma tecnológica entrará em ação a partir do momento em que os pacientes tiverem alta. “Geralmente, esse tipo de paciente fica entre 14 dias e 21 dias internado”, afirma Barbosa.

Barbosa conta que a plataforma terá psiquiatrias em tempo integral, enfermagem especializada e psicólogos. O CEO contratado é Henrique Paiva, psiquiatra com especialização na Unicamp e na USP. E, nessa primeira etapa, o projeto focará em pacientes que sofrem dos chamados transtornos de humor, voltados para depressão e suicídio e dependentes de álcool e droga.

“Esse será o nosso primeiro Elibré. Queremos espalhar unidades pelo Brasil e América do Sul”, diz Barbosa. Além das unidades físicas, a ideia é vender a plataforma tecnológica de acompanhamento de pacientes como um SaaS para outros hospitais. Por ter conexão com quase todos os hospitais do País por meio da Bionexo, Barbosa já larga com uma vantagem.

O empresário resolveu estudar esse mercado depois de ele próprio passar por depressão e descobrir que, se precisasse ser internado, teria de dividir o quarto com outras seis pessoas – cada uma com um problema diferente – com visita de psiquiatra em apenas um dia da semana.

Foi aí que procurou um grupo um grupo de professores e doutores da Unicamp, em Campinas (SP), como Carlos Cais, Lucas Mella, Renata Azevedo e Tânia Vichi, para entender como poderia criar um negócio e se diferenciar no mercado. A tese e o discurso são bons, mas isso só será, de fato, provado quando estiver no ar.

Fonte: Neofeed

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