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Advocacia made in brazil

Nos últimos anos chama a atenção o planejamento internacional do Dal Pozzo Advogados, uma boutique especializada em Direito da Infraestrutura, liderado pelo advogado Augusto Dal Pozzo, professor da PUC-SP, autor e tradutor de diversas obras sobre o assunto, com destaque para a tese de doutorado O Direito Administrativo da Infraestrutura

O processo de internacionalização dos escritórios de advocacia brasileiros nos últimos quarenta anos passou por diferentes fases. Desde a abertura de sedes em outros países, até a transferência de um sócio para o país estrangeiro, a participação em eventos internacionais, a qualificação dos advogados por meio de cursos e a associação com bancas estrangeiras.

Não existe uma receita para que a investida das sociedades de advogados brasileiras tenha sucesso nesse universo além das fronteiras nacionais. Mas há um conjunto de fatores que alinhados podem facilitar o êxito.

Em primeiro lugar é fundamental o domínio da língua do país escolhido, sem isso , não haverá a menor chance de sucesso. Outro aspecto é a relevância da área de atuação, ou seja, é necessário que o mercado escolhido seja comprador dos serviços que estão sendo oferecidos. Outro importante aspecto é o enquadramento do escritório, que é a decisão sobre o que será atendido: clientes internacionais com demandas locais, ou clientes locais com demandas internacionais.

Seja qual for a escolha, essa é uma atitude que precisa ser precedida de planejamento e é exatamente nesse aspecto que muitos escritórios nacionais pecam. O atropelo das medidas e uma falsa ideia de que atuar fora do país de origem é “fácil”, acabam maculando a iniciativa de muitos estreantes, além de incorrer em investimentos não recuperáveis.

Entre as muitas sociedades de advogados que se destacam com atuações fora do território nacional, estão o Mattos Filho e o Machado Meyer, com operações consolidadas, principalmente no mercado americano. Mais recentemente o Pinheiro Neto, também retomou investimentos para uma atuação mais consistente nos Estado Unidos.

Nos últimos anos chama a atenção o planejamento internacional do Dal Pozzo Advogados, uma boutique especializada em Direito da Infraestrutura, liderado pelo advogado Augusto Dal Pozzo, professor da PUC-SP, autor e tradutor de diversas obras sobre o assunto, com destaque para a tese de doutorado O Direito Administrativo da Infraestrutura, da Editora Contracorrente.

“Não resta dúvida que, quanto maior a oferta de infraestrutura, maiores os índices de desenvolvimento econômico e social. O desafio brasileiro é, justamente, construir uma alternativa desenvolvimentista que possa atender aos anseios da coletividade, contribuindo para o aperfeiçoamento do estoque de infraestrutura existente, com a adoção de uma postura inclusiva, resiliente e sustentável, que possa direcionar o País a uma posição de destaque na economia global, tal como sua grandeza territorial exige”. A declaração foi feita por Dal Pozzo no último dia 9 de maio em Nova York, durante o FT Brazil Summit, evento promovido pelo jornal Financial Times.

Dal Pozzo falava para uma plateia de investidores e operadores de infraestrutura nacionais e internacionais, ocupando um espaço muitas vezes esquecido pelos advogados, o de consultor de negócios, que garante a análise técnica sobre a segurança jurídica dos investimentos, que no setor, invariavelmente, são de grande monta.

Não é a primeira vez que o Dal Pozzo Advogados ocupa espaços originalmente destinados aos clientes nacionais e internacionais, para abordar os aspectos legais da infraestrutura. “O objetivo desse encontro é estimular o debate e provocar temas que devem pautar a agenda nacional, visando concretizar soluções para os nossos históricos déficits da infraestrutura, sempre com a preocupação de oferecer, aos investidores privados, a necessária segurança jurídica para participar dessa importante transformação, que deve se iniciar hoje, agora, nesse exato momento”. Dal Pozzo já participou de eventos em Montreal, Londres, Miami, São Francisco e Buenos Aires, nesses últimos 4 anos, além de mesas de debates reportadas por veículos de comunicação internacional, como o próprio Financial Times e o Nikkei.

O destaque da iniciativa do escritório é um planejamento de longo prazo perseguido com rigor pelos sócios e investimentos consistentes. Soma-se a isso uma visão de Augusto Dal Pozzo que transcende sua atuação de líder de uma banca de advogados, expressa de maneira muito contundente no final de sua participação no FT Brazil Summit, “O Estado só tem razão de existir para garantir o bem-estar da sua população, ele não é um fim em si mesmo. A infraestrutura é fundamental nesse processo, ela conecta pessoas, conecta famílias, permite a interação social, reduz doenças, enfrenta pandemias, eleva o nível educacional e cultural, permite o alimento, a habitação, propicia o desfrute do turismo e do lazer, oferece comodidades inegociáveis, preserva o meio ambiente, produz energias renováveis”, afirmou.

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