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Aérea de baixo custo argentina Flybondi quer expandir serviço no Brasil

A aérea, que recentemente anunciou plano de abrir o capital na Nasdaq por meio de SPAC, vê a solução de barreiras regulatórias como condição para operar no mercado doméstico brasileiro

A companhia aérea argentina de baixo custo Flybondi está considerando expandir suas operações para o Brasil, uma iniciativa que poderá ser financiada por meio do mercado após a conclusão da fusão com uma empresa de cheque em branco no primeiro semestre do próximo ano.

O plano de abrir o capital na Nasdaq, anunciado em 20 de outubro por meio de uma SPAC (empresa de aquisição de propósito específico) chamada Integral Acquisition Corporation 1, não visa necessariamente a obtenção imediata de receitas. No entanto, o CEO Maurício Sana enfatizou que seria o primeiro passo para atrair um grupo mais amplo de investidores no futuro.

Sana afirmou que a empresa não busca angariar fundos imediatos, pois não precisa deles, tendo evitado injeções de capital nos últimos três anos. A vantagem estratégica seria a capacidade de realizar um follow-on no próximo ano, permitindo um crescimento rápido, caso os acionistas não estejam dispostos a fornecer mais fundos.

Quanto à possível expansão no Brasil, Sana revelou que a empresa está ativamente analisando essa estratégia. No entanto, ele destacou os desafios representados pelas leis de proteção ao consumidor “agressivas” do Brasil e as multas frequentes para empresas que operam lá. A Flybondi está trabalhando nas questões regulatórias e planeja anunciar sua entrada no mercado brasileiro no próximo ano, caso as barreiras sejam reduzidas.

Atualmente, a empresa opera voos da Argentina para o Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis. Uma expansão significativa envolveria a criação de rotas domésticas no Brasil, onde Latam Airlines, Azul e Gol dominam o cenário.

Fundada em 2018, a FB Lineas Aereas, sediada em Buenos Aires, aumentou a concorrência para a estatal Aerolineas Argentinas quando as companhias aéreas de baixo custo foram autorizadas a operar na Argentina. A Flybondi detém uma participação de mercado de até 22% em rotas domésticas e 5% em rotas regionais, conforme os dados mais recentes do governo.

Atualmente, a empresa opera com uma frota de 15 aviões, dobrando em 2022, com planos de adicionar mais uma aeronave até o final do ano e mais quatro em 2024.

Quanto ao impacto da eleição argentina, Sana expressou que não está preocupado com o resultado da disputa entre o ministro da Economia Sergio Massa e o libertário Javier Milei. Ele descartou a ideia de que uma mudança cambial, como a proposta de dolarizar a economia argentina por Milei, teria um grande impacto no setor aéreo. Embora a dolarização pudesse simplificar alguns processos e discussões regulatórias devido aos custos em dólares, Sana reconheceu o desafio potencial em relação às carteiras dos clientes acostumados a voar com a empresa.

Fonte: Exame

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