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Aquisições chinesas no Brasil são distorcidas

E viralizam nas redes sociais. Empresas como Riedi Grãos e Insumos, Moinho Iguaçu e Belagrícola estão na lista



Notícias falsas e distorcidas começaram a circular hoje nas redes sociais afirmando que empresas do governo da China estariam comprando neste momento grupos diversos brasileiros de diferentes setores.

No agronegócio, foram incluídas entre as “fake news” a I. Riedi Grãos e Insumos, o Moinho Iguaçu e a Belagrícola.

Uma das “fake news” que circulam em grupos de aplicativos de mensagens afirma que, “enquanto fechamos as portas da indústria e do comércio, a China ‘apronta’ mais uma: acabou de comprar a I.Riedi, uma das maiores cooperativas agrícolas do Paraná, e também o Moinho Iguaçu”. A informação falsa foi divulgada por uma conta no YouTube chamada “Canal Professor Bellei”. A postagem foi apagada da página, mas circula como print nas redes sociais.

Em comunicado assinado por sua presidente, Wanda Inês Riedi, a companhia esclareceu que comprou a maior parte dos ativos do Moinho Iguaçu em uma transação que já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e divulgada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Negou que tenha sido adquirida por qualquer comprador internacional. Além disso, a I.Riedi é uma empresa de capital privado, e não uma cooperativa.

De acordo com documentos protocolados no Cade, a operação envolveu a aquisição de bens móveis e imóveis, além de elementos de alguns estabelecimentos comerciais, localizados no Paraná, utilizados pela Moinho Iguaçu nas atividades de produção de sementes e de compra e venda de sementes, grãos e insumos agrícolas. A I.Riedi atua com a comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

“A I.Riedi é uma empresa de 60 anos de história e essa não é a primeira vez que levantam boatos de sua venda. Mas seguimos crescendo, ampliando a nossa área de atuação”, afirmou a presidente da companhia, no documento.

A mesma conta no YouTube que espalhou a “fake news” sobre a I.Riedi também divulgou como novidade uma transação que ocorreu em 2017 e que foi reportada na época pelo Valor: a compra do controle da rede de insumos Belagrícola pelo grupo chinês Pengxin.

Também passou a circular hoje uma publicação feita ontem no blog “Conservadorismo Brasil – Piracicaba” que afirma que o governo do Estado de São Paulo teria autorizado a concessão do Grupo Bandeirantes de Comunicação a uma empresa do governo chinês, o China Media Group. A alegação distorce um anúncio da Bandeirantes, feito em novembro do ano passado, de um acordo de cooperação com o grupo chinês para produções conjuntas e compartilhamento de conteúdo. Ao Valor, a assessoria da Bandeirantes disse que a informação era “fake news”.

A divulgação e a viralização dos conteúdos distorcidos começou a ganhar força hoje, depois da discussão entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria a respeito de como conduzir a crise do coronavírus.

Fonte: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2020/03/25/aquisies-chinesas-no-brasil-so-distorcidas-e-viralizam-nas-redes-sociais.ghtml

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