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Arezzo e Soma: uma disputa pelo setor varejista da moda

Segundo informações do site Pipeline Valor, o CEO da Arezzo, Alexandre Birman, estava ensaiando uma aquisição com o Grupo Soma. Conforme o que foi divulgado, as conversas já estavam acontecendo há meses. No entanto, logo após os rumores se tornarem públicos, ambas as partes se manifestaram negando qualquer acordo.

Em nota, a Arezzo explicou que não assinou qualquer proposta de negócio com o Grupo Soma. Mas deixou bem claro que tem intenção de se consolidar como “house of brands”. Ou seja, crescer organicamente por suas marcas, assim como por meio de aquisições, tendo diversos parceiros em vista.

Foco no crescimento orgânico

Durante uma teleconferência sobre o balanço do terceiro trimestre, Birman ressaltou que o foco da Arezzo está no crescimento orgânico. Entretanto, a possibilidade de novos movimentos de fusão e aquisição não está descartada.

De acordo com o CEO, a companhia tem conversado com empresas de grande e pequeno porte, com a visão de um crescimento sólido e estruturado.

Sobre a notícia da possível aquisição do Grupo Soma, a direção da companhia afirmou que o grupo está “preparado” para questões de crescimento inorgânico, seja através de investimento por próprio caixa ou através de diluição.

Outro fato interessante para ser ressaltado a respeito das próximas movimentações do setor de varejo de roupas, é que a Arezzo tentou comprar a Hering. A oferta foi considerada hostil, no valor de R$ 3,29 bilhões, e acabou “perdendo” para o Grupo Soma.

Em abril, quando a aquisição foi anunciada, Luis Sales, estrategista-chefe da Guide Investimentos, falou que o momento era propício para a consolidação do setor.

“As empresas que tiverem mais capacidade de investimento em marca, em tecnologia, em logística e e-commerce, que são investimentos mais caros no momento, vão se sair melhor”, afirma. Para ele, a junção de Grupo Soma e Cia Hering fazem sentido para alcançar uma melhora nesses investimentos.

A fusão determinou a incorporação das ações da Hering por uma subsidiária do Grupo Soma, com emissão, em favor dos acionistas da empresa, de ações ordinárias e preferenciais resgatáveis.

Para cada ação ordinária de emissão da Hering, foram entregues 1 ação ordinária e 1 ação preferencial da nova companhia. Esta foi posteriormente incorporada pelo Grupo Soma. Além disso, foi pago aos acionistas da Hering R$ 9,630957 por ação ordinária mais 1,625107 ação ordinária da companhia.

O valor total, portanto, foi de R$ 3,64 bilhões em ações da Soma acrescido de R$ 1,5 bilhão em caixa. Os acionistas da Hering ficaram com cerca de 34% da companhia combinada.

Projeções

De acordo com as projeções da Arezzo, a receita da marca é prevista para variar entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões no ano que vem. Além disso, Birman está confiante que o ritmo de vendas continuará acelerado com a retomada mais firme do comércio físico.

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