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Banco Central: ‘Prévia’ do PIB indica alta de 0,57% no 2º trimestre e mostra desaceleração da economia

PIB é a soma de todos os bens e serviços no país e serve para medir evolução da economia; dado oficial será divulgado pelo IBGE em setembro. No 1º trimestre, houve alta de 1,11%.

Banco Central informou nesta segunda-feira (15) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), indicou alta de 0,57% no segundo trimestre deste ano.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em setembro.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.

O dado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra desaceleração da economia brasileira no segundo trimestre deste ano. Isso porque, no primeiro trimestre, o IBC-BR cresceu 1,11% (dado revisado) — veja no gráfico abaixo.

A desaceleração no segundo trimestre já era esperada. No período, houve:

O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os três primeiros meses de 2022.

Resultado do 1° trimestre

Impulsionado pelo setor de serviços, o PIB registrou crescimento de 1% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o IBGE (no dado revisado, 1,11%).

Este foi o terceiro resultado positivo seguido, depois da queda registrada no segundo trimestre de 2021.

Após o tombo registrado em 2020, por conta dos efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, o PIB registrou crescimento de 4,6% no ano passado.

Para este ano, economistas do mercado financeiro projetam uma expansão de cerca de 2%.

Outros dados

De acordo com o Banco Central, em junho deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma expansão de 0,69%. Com isso, foi interrompida uma sequência de dois meses de queda.

No acumulado do primeiro semestre deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,24% (sem ajuste sazonal).

De acordo com o Banco Central, o indicador apresentou crescimento de 2,18% em 12 meses até junho. Nesse caso, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.

PIB X IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados a “prévia do PIB”. Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.

O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária, o que poderia contribuir para o relaxamento dos juros. Atualmente, a taxa de juros básica está em 13,75% ao ano, o maior nível em seis anos.

Fonte: G1

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