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Banco prevê melhoras para a suinocultura no segundo semestre

Cenário ainda não é totalmente favorável, mas será melhor do que no primeiro semestre, segundo Rabobank

Um pequeno alento para os produtores brasileiros de suínos. O segundo semestre deste ano deverá ser melhor do que o primeiro em preços e em demanda.

Um aumento nas importações chinesas permitirá uma evolução melhor dos negócios e dos preços de mercado. É o que esperam analistas do Rabobank, um banco especializado em agronegócio.

Segundo o banco, as importações chinesas, que recuaram 54% nos cinco primeiros meses, deverão cair de 25% a 30% durante o ano todo, o que mostra uma melhora no segundo semestre.

Além dos chineses, outros importadores, como Japão, também deverão elevar as compras externas. Na avaliação dos analistas do Rabobank, o consumo de carne suína se mantém resiliente.

Por não ser uma carne tão cara, mas também não muito barata, tem um movimento de alteração de consumo bastante lento.

No Brasil, a renda do produtor está aumentando, mas ainda traz desafios. As exportações, que acumularam queda de 10% no primeiro semestre, deverão fechar o ano com redução de 4% a 6%, em volume, segundo o banco.

Embora as exportações para a China, o principal mercado do país, tenham caído, o Brasil conseguiu exportar a proteína para outros mercados.

A demanda por carne suína cresce também na América do Norte e na União Europeia. Em alguns países asiáticos, porém, devido aos efeitos da peste suína africana, o consumo cai.

Um alívio para os produtores é que os custos de energia e dos grãos tiveram redução nos últimos meses, melhorando as margens.

Traçar cenários para o segundo semestre, no entanto, não está fácil. Os analistas do Rabobank alertam que os produtores devem ficar atentos às condições macroeconômicas mundiais.

Nesta quarta-feira (27), o Fed (Banco Central dos EUA) voltou a elevar a taxa de juros, trazendo mais para perto das economias uma possível recessão.

A suinocultura vai depender também dos resultados da safra de grãos nos Estados Unidos, onde o clima, por ora, não tem auxiliado as lavouras.

As restrições impostas pela Covid e novos focos de peste suína africana em importantes países produtores também são motivos de preocupação, segundo os analistas.

Diante desses desafios, o produtor precisa ficar atento, ainda, ao comportamento do consumidor perante preços elevados e inflação crescente.

No Brasil, a arroba teve como referência R$ 140 nesta quarta-feira (27) na Bolsa de Suínos. Há um mês, estava em R$ 115, segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos.

Brasil responderá por 35% da produção mundial de laranja

A produção mundial de laranja deverá crescer 6% na safra 2021/22, somando 49 milhões de toneladas. Em caixa, esse volume subiria para 1,2 bilhão.

Os dados são Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que mostra o Brasil como responsável por 35% dessa produção.

Na avaliação do órgão, o clima será mais favorável no Brasil, compensando parte das perdas nos Estados Unidos e na Europa.

Entre os fornecedores de fruta fresca chamam a atenção o crescimento consistente da África do Sul, que tem feito um bom trabalho como exportador de suco, e a queda do Egito, que nos últimos anos vem ganhado participação no mercado mundial, afirma Ibiapaba Netto, diretor executivo da CitrusBr.

A projeção do Usda, segundo ele, mais uma vez consolida o Brasil como grande fornecedor global de suco, sendo responsável por 75% da oferta mundial.

Os dados do Usda indicam uma aproximação da produção de suco do México à dos Estados Unidos. Os mexicanos deverão produzir 170 mil toneladas. Os americanos, apenas 190 mil, o menor volume registrado na série histórica do país.

Essa aproximação é gerada por dois fatores, segundo o diretor da CitrusBr: queda na produção da Flórida e crescimento no México.

Os mexicanos vão consolidar a posição de grandes fornecedores de suco concentrado (FCOJ 66 Brix) para os Estados Unidos, devido à vantagem tarifária em relação ao produto brasileiro.

Ainda assim, o Brasil tem grandes oportunidades, principalmente na venda do NFC, suco que é exportado na diluição natural (12 Brix), afirma o diretor.

O Usda prevê uma produção total de 16,9 milhões de toneladas de laranja no Brasil (próximo de 400 milhões de caixas). A oferta nacional de suco será de 1,14 milhão de toneladas, bem acima da dos americanos, que recua para 190 mil. Os EUA detêm a segunda posição mundial, seguidos de México e de União Europeia.

Fonte: FOlha

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