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Bank of America: Apesar de retomada mais lenta da economia, gestores veem Ibovespa acima dos 110 mil pontos em 2020

De acordo com pesquisa, 63% dos investidores esperam que o PIB brasileiro volte aos níveis de 2019 somente em 2022

Ainda que uma retomada da economia brasileira para os níveis pré-crise possa ocorrer apenas em 2022, investidores estão otimistas com uma recuperação dos ativos de renda variável anterior a esse prazo, já no próximo ano. É o que mostra a pesquisa “Latam Fund Manager”, elaborada pelo Bank of America com gestores de recursos e feita entre os dias 3 e 9 deste mês.

De acordo com o levantamento, 63% dos entrevistados esperam que o PIB brasileiro volte aos níveis de 2019 somente em 2022, com 84% estimando uma contração acima de 5% da atividade em 2020.

A estimativa está em linha com o esperado para a região, com cerca de 47% dos gestores à espera de uma recuperação mais lenta das economias na América Latina, em formato de “U”.

Por outro lado, quase metade dos investidores projeta o Ibovespa acima dos 110 mil pontos no fechamento deste ano, o que implicaria uma alta potencial da ordem de 10% ante o fechamento desta segunda-feira (13). Já a segunda maior fatia de entrevistados vê o índice entre 95 mil e 110 mil pontos.

A avaliação é que as ações são os ativos financeiros que terão a melhor performance no país nos próximos seis meses, de acordo com 66% dos participantes – um leve crescimento em relação aos 60% do último levantamento.

Com relação à Selic, 84% dos investidores esperam que a taxa básica de juros permaneça no patamar atual, de 2,25% ao ano, ou que haja um corte residual para 2,0% a.a. até dezembro.

A pesquisa também mostrou que os participantes preveem um real mais depreciado ante o dólar, com 43% estimando a moeda brasileira acima de R$ 5,30 até o fim de 2020 – na pesquisa anterior, 19% partilhavam dessa opinião.

Entre os principais riscos no cenário doméstico, a deterioração fiscal foi apontada por 53%, seguida pelo ruído político (22%).

América Latina

Em um cenário de juros baixos ao redor do mundo, os investidores estão com maior apetite ao risco. Do total de participantes na pesquisa, 28% dizem pretender aumentar a alocação em ações nos próximos 12 meses, acima dos 11% anteriormente.

Entre as maiores posições overweight (acima da média do mercado, ou equivalente à compra) estão os setores de consumo discricionário (47%) e utilities (22%). Na ponta underweight (posição abaixo da média do mercado, ou venda), as financeiras lideram, com cerca de 25%.

De acordo com o BofA, os investidores também estão tomando menos proteções a quedas bruscas do mercado. Em julho, 34% afirmaram estar adotando proteções, frente aos 42% de junho.

Divulgada mensalmente, a pesquisa com foco na América Latina do Bank of America consultou nesta edição 32 gestores, com um total de US$ 99 bilhões em recursos sob gestão.

Fonte: Infomoney

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