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Barsi sobre fusão entre Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3); ‘querem se livrar do abacaxi’

Luiz Barsi, o principal investidor individual da bolsa de valores e um dos acionistas da Vibra (VBBR3), expressou sua opinião sobre a possível fusão entre a empresa e a Eneva (ENEV3), que resultaria em uma gigante no setor de energia.

Embora tenha rejeitado a primeira oferta da empresa de gás, de acordo com o colunista Lauro Jardim do jornal O Globo, uma nova proposta deve ser apresentada em breve.

“Votaremos contra a proposta, caso uma segunda tentativa seja aprovada pelo conselho. Na nossa visão, uma fusão entre ‘iguais’ não seria viável, pois a Vibra possui infinitamente mais qualidades de acordo com nossa estratégia”, afirmou uma postagem feita no perfil do Instagram de Louise Barsi, filha de Luiz Barsi.

A postagem continua explicando que a Vibra é uma forte geradora de caixa e distribuidora de dividendos, enquanto a Eneva se beneficiaria da rede de distribuição da Vibra, “mas o contrário não é verdadeiro”.

“Uma proposta na qual a empresa adquirida tem um prêmio em relação à compradora não nos parece vantajosa. Se alguém deseja investir em térmicas, que compre a Eneva diretamente”, acrescenta.

Segundo Barsi, a Dynamo, gestora que detém participação em ambas as empresas, com uma fatia de até 30%, não age de forma “burra”.

“A Eneva é focada em geração térmica. Todos estão evitando a geração térmica. Ela já tentou parcerias com a AES Brasil (AESB3), mas os americanos inteligentemente recusaram. Tentou parceria com a PetroReconcavo (RECV3), e também foi recusada. Percebemos que não querem colaborar. Percebemos que querem se livrar do problema”, observa.

Outras gestoras também não estão satisfeitas com a proposta. Guilherme Aché, da Squadra, uma figura de peso no mercado com participação de 4% na Vibra, afirmou ao Brazil Journal que “vai brigar” para impedir a concretização do negócio. A Dynamo, conforme apurado pelo Pipeline, um site vinculado ao Valor Econômico, também não aprovou a proposta.

Apesar de ter rejeitado a proposta inicial, a própria Vibra afirma que estará atenta a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso esta tenha interesse em melhorar significativamente os termos apresentados. A empresa detalha que estará disposta a engajar assessores para discussões em um fórum privado apropriado para transações dessa natureza, seguindo as leis e regulamentações pertinentes.

Fonte: Money Times

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