O Banco do Brasil e o Bradesco contrataram uma consultoria para examinar a possível separação dos negócios que as instituições têm em comum, na EloPar e na Cielo. “Alguns casos são mais interessantes para a gente, outros eles têm mais interesse. Mas aí precisa examinar a conveniência para cada parceiro, e tem o problema de valuation. Nada será decidido sem que haja interesse de ambas as partes”, comenta Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, em teleconferência com jornalistas. Nesta quinta-feira, 6, as ações sobem 5,93%, assim dos papéis do BB têm alta de 1,34% e do Bradesco, de 0,5%.
Sobre outros projetos de venda de participações, Novaes diz que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) está pronta. “Pode ser que retomemos a conversa no fim do ano. Parece que os resultados vão retomar, o que será bom para o IPO.”
Por sua vez, as negociações da gestora BB DTVM estão paralisadas por causa da crise, assim como a subsidiária em Miami. “Tínhamos até um interessado no banco lá de fora fazendo due dilligence, mas o assunto está parado. Sobre a parceria com o UBS, Novaes diz que o novo banco de investimento está pronto, aguardando apenas o aval do Banco Central para entrar em operação. Inclusive, já foram escolhidos executivos para posições-chave da nova companhia.
Fonte: Exame