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CIEE projeta 25% de crescimento na contratação de estagiários em 2024

Instituição abrirá 70,5 mil vagas de estágio entre outubro 23 e janeiro 24

O Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, maior ONG de empregabilidade jovem da América Latina, afirmou que o volume de contratos de estágio cresceu no acumulado (mês a mês) de 2023, em comparação ao mesmo período no ano anterior.

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 28, a instituição divulgou a abertura de 70,5 mil vagas entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, período que corresponde à sazonalidade, na qual muitos contratos de estágio terminam e/ou os estudantes concluem seus estudos. Para 2024, a projeção é que este número tenha um incremento de 25% em todo País.

Segundo o superintendente Executivo do CIEE, Marcelo Gallo, esses números refletem a situação econômica do país: “Tivemos uma certa estabilidade no programa de estágio comparando 2022 e 2023. O ano de 2023 começou com um crescimento maior em comparação à 2022, o primeiro e o segundo trimestre tivemos crescimento do PIB mais significativo e depois um arrefecimento desse crescimento. De qualquer maneira não tivemos um retrocesso, estamos em uma crescente”, afirma.

Dos estagiários empregados no ano de 2023, 52,3% são pretos ou pardos e 45,9% são brancos. Dos estagiários contratados, 68,4% são do gênero feminino e 31,6% masculino. Os estagiários na faixa etária entre os 18 e 24 anos representam 59,5% dos contratos e a menor faixa está entre os jovens de 16 e 17 anos, que contabilizam 3% do total. Quando falamos de renda média familiar, 35% dos estagiários do país se encontram na faixa entre R$1.320,01 a R$2.640,00.

De acordo com levantamento do CIEE, encomendado ao IPEC, em 2022, somente 20% dos estagiários não ajudavam no sustento da casa, em comparação a 69% dos que ajudam. Ao menos 11% dos estagiários são os únicos responsáveis pelo sustento de suas famílias.

A análise dos gastos dos estagiários mostrou que quase a metade deles, 37%, destina sua bolsa-auxílio para o pagamento da mensalidade escolar, seguida de despesas da casa, 16%, alimentação, 12%, moradia, 9%, transporte, 7% e cursos extracurriculares, 4%.

Patricia Testai, gerente Nacional de Operações do CIEE, chamou atenção para os benefícios deste cenário: “Sem dúvida a bolsa-auxílio é um fator de grande valia para o estudante. O fato dele contribuir na sua renda familiar, na mensalidade da faculdade, não descaracteriza o estágio, muito pelo contrário; é através do estágio que ele vai conseguir uma efetivação”.

O evento on-line destacou que a flexibilidade do modelo de trabalho do estágio, a área de atuação da empresa e o valor da bolsa-auxílio são os aspectos mais importantes na hora de escolher oportunidades. Foram mencionados ainda os maiores obstáculos para alcançar uma vaga de estágio atualmente, que são a ausência de cursos complementares e perfil incompleto ou com dados errados.

Na ocasião, Rodrigo Dib ressaltou a importância da primeira oportunidade de trabalho aos jovens e Humberto Casagrande, CEO do CIEE, completou: “A empregabilidade do jovem é muito importante para o país e nem sempre ela é lembrada assim. O estágio não é só a primeira oportunidade, é uma etapa de formação da vida do jovem”.

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