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Com mais R$ 1 bilhão na conta, Olist é novo unicórnio brasileiro

O Olist, startup que oferece soluções para lojistas que vendem no e-commerce, acaba de se tornar o mais novo unicórnio brasileiro. O título vem após a conclusão de uma captação série E de 186 milhões de dólares (algo em torno de 1 bilhão de reais) liderada pelo fundo americano Wellington Management e com participação do conglomerado japonês SoftBank e do banco Goldman Sachs, dois investidores de longa data e que já haviam aportado alguns milhões na empresa.

O valor bilionário de mercado vem em bom momento para o Olist. A nova captação aconteceu apenas oito meses depois da série D, de 144 milhões de reais. À época, as intenções da startup continuavam direcionadas a ajudar pequenos vendedores a vender em grandes marketplaces com soluções dedicadas a logística e pagamentos, por exemplo.

Com a nova captação — e o título de unicórnio — o Olist quer ir além das grandes plataformas de e-commerce e ajudar uma base de mais de 45.000 lojistas a ter ferramentas mais avançadas de logística e entregas e fortalecer uma vertical totalmente voltada a produtos financeiros.

Em 2022, a startup inaugura seu primeiro centro de distribuição, na cidade de Barueri, que deve ajudar os vendedores a acelerar as entregas dos produtos. Em outra frente, o Olist quer ampliar o rol de produtos financeiros oferecidos aos seus clientes. Hoje, a plataforma oferece algumas linhas de crédito para capital de giro, e a ideia é considerar novos produtos, passando a considerar também a gestão de risco financeiro.

Além do capital, os resultados da startup devem ajudar nisso tudo. Segundo Tiago Dalvi, CEO do Olist, a empresa tem triplicado sua receita nos últimos meses, e teve desempenhado bem acima do esperado na Black Friday, data mais aquecida do varejo digital nacional.

Lista de compras

Mais capitalizada do que antes, o Olist deve também manter o apetite para novas aquisições. Em 2020, a empresa comprou a empresa de logística PAX e a startup de social commerce Clickspace. Em 2021, foi a vez das startups Tiny e Vnda, plataformas de e-commerce e ERP (gestão empresarial na nuvem) que conecta lojas físicas e digitais.

A intenção é encontrar empresas de menor porte que possam facilitar e acelerar a criação de ferramentas, eliminando alguns esforços para a curitibana. “Consideramos empresas que tragam soluções que possam agregar ao que já oferecemos, e isso não descarta companhias de fora do Brasil”, disse Dalvi, em recente entrevista à EXAME.

O investimento da série E também servirá de injeção de ânimo para a chegada de Olist em terras estrangeiras. A empresa já começou a montar uma operação no México, em uma primeira incursão rumo a outros países da América Latina em 2022.

Fonte: Exame

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