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Como a Tesla iniciou sua transição para se tornar uma empresa de serviços

A Tesla é atualmente uma das maiores fabricantes de automóveis dos Estados Unidos. A empresa de Elon Musk. Em novembro, a companhia ultrapassou gigantes do setor em valor mercado e já vale mais de 600 bilhões de dólares. Para 2021, o plano deve ser o mesmo adotado por empresas como Microsoft e Apple: focar em serviços e não só na criação de novos produtos.

A partir do ano que vem, a companhia americana pretende disponibilizar a assinatura de um serviço de direção autônoma para os veículos da Tesla. Chamada de Full Self-Driving, a ferramenta de inteligência artificial é capaz de controlar o automóvel sem necessitar (muito) do condutor. A ideia é permitir que mais pessoas possam usar a tecnologia, que ainda está em fase de testes.

Até então, o Full Self-Driving seria ofertado apenas como um opcional da Tesla para os veículos e que custaria 10 mil dólares para ser instalado nos automóveis da empresa. Em uma comparação simples, é como se o usuário optasse por um câmbio automático e não um câmbio manual no veículo. Com o novo programa, o motorista poderia comprar ou alugar o recurso.

É importante destacar que esta é uma tecnologia diferente da utilizada no Autopilot. O recurso de piloto automático da Tesla funciona apenas em rodovias, enquanto o Full Self- Driving permite que o carro seja guiado dentro das cidades, onda há a necessidade de brecar mais vezes, respeitar sinalizações, lidar com obstáculos, entre outros pontos.

Ainda não há estimativas de quanto o serviço de aluguel vai custar.

Musk declarou recentemente que espera que o primeiro carro totalmente autônomo chegue às ruas em 2021. Vale lembrar que, ainda em 2018, Musk já havia previsto a entrega de 1 milhão de veículos completamente autônomos para o fim deste ano. Faltando menos de 10 dias para o fim do ano, essa previsão dificilmente vai se tornar realidade.

De qualquer forma, a criação de um serviço de assinatura mensal coloca a Tesla na mesma estrada em que outras gigantes da tecnologia já trafegam.

A Apple, que cresceu ao fabricar aparelhos como MacBooks, iPads e iPhones, faturou 53,7 bilhões de dólares nos primeiros nove meses do ano com serviços. O valor já representa uma parcela importante da receita total de 274,5 bilhões de dólares do período.

A Amazon é outro exemplo. A gigante do varejo não se contentou apenas em criar uma plataforma de e-commerce e já caminha em diversos outros segmentos. O serviço de computação em nuvem Amazon Web Services, por exemplo, representou uma fatia de 11,6 bilhões de dólares do trimestre encerrado em setembro. O total do período foi de 96,1 bilhões de dólares.

Fonte: Exame

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