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Compass leva Sulgás por quase R$ 1 bi

A Compass está pagando R$ 927 milhões pela participação de 51% do governo do Rio Grande do Sul na Sulgás, a companhia responsável pela distribuição de gás no Estado e um ativo estratégico para a empresa do Grupo Cosan.

A Compass foi a única a aparecer no leilão de privatização e levou a Sulgás pelo preço mínimo.

Com a compra, a Compass vai se consolidar no controle da Sulgás.

Os outros 49% da companhia gaúcha pertencem a Gaspetro, que passou a ser controlada pela Compass em julho, quando ela comprou a fatia de 51% da Petrobras na empresa. (A operação ainda aguarda a aprovação do CADE).

A Sulgás interessou à Compass porque atua numa região onde há uma demanda reprimida relevante, que poderá ser atendida nos próximos anos com o desenvolvimento de projetos de infraestrutura de transporte.

Os projetos possíveis envolvem desde um porto e um terminal de regaseificação até a duplicação do Gasoduto Brasil-Bolívia (o GasBol). Por ser um gasoduto telescópico, o GasBol chega à região mais “estreito” do que em outras regiões.

Apesar de a Compass ter sido a única a aparecer no leilão, o negócio também foi bom para o governo do Rio Grande do Sul, que vendeu o ativo às vésperas de um ano eleitoral por um múltiplo de mais de 23x os dividendos que o Estado recebe da empresa.

A Sulgás atende 42 municípios gaúchos e tem 68 mil clientes. Atualmente, a rede de distribuição soma 1.355 quilômetros e está concentrada no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul.

Essa foi a primeira privatização de uma distribuidora de gás no Brasil nos últimos 20 anos e a terceira grande privatização do governador Eduardo Leite desde que assumiu o cargo em 2019.

Neste ano, Leite já vendeu os braços de distribuição e transmissão do Grupo CEEE — em março, a Equatorial levou a CEEE-D; e em julho, a CPFL ficou com a CEEE-T — e conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa em agosto a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

O governo trabalha na desestatização de cerca de 20 ativos, incluindo PPPs na área de presídios, aeroportos regionais, a estatal gaúcha de rodovias e o Jardim Botânico de Porto Alegre.

O banco BR Partners assessorou o governo do Rio Grande do Sul.

Fonte: Brazil Journal

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