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Da Disney ao drive-thru do ‘Mac’: novos dados sustentam rali de ações

Entradas para parques de diversões. Reservas para voos em classe executiva. Tráfego no drive-thru no McDonald’s.

Agora, mais do que nunca, investidores se apoiam em dados em tempo real para justificar as apostas otimistas no mercado acionário. Vasculham uma variedade cada vez maior de indicadores, já que alguns números do governo ainda são distorcidos por comparações com o ano passado, quando a economia era afetada pela recessão.

Claro, ninguém precisa de um conjunto de dados esotéricos para ver que os Estados Unidos — que já foram o epicentro da pandemia — estão se recuperando, diz Paul Hickey, cofundador do Bespoke Investment Group.

As mortes diminuíram, a vacinação é rápida e consumidores estão gastando novamente. Mas, com a recuperação precificada e as ações nos maiores níveis em duas décadas, a caça continua por indicadores para ajustar a tese altista ou descobrir um sinal de alerta para sair antes de ser pego de surpresa por um crash.

Bryce Doty, da Sit Investment Associates, tem acompanhado sites de viagens. Ele analisa hotéis de destino, resorts, parques temáticos da Disney — qualquer coisa como indicador para as disponibilidades no meio do verão. Quando não está olhando esses sites, observa quanto tempo os navios levam para descarregar mercadorias na costa oeste, onde há atrasos.

Os embarques de vagões ferroviários são outra métrica: é um indicador de quantos produtos de varejo estão em movimento no país. Todos esses dados ajudaram o gestor de ativos de Minneapolis a estruturar sua estratégia de investimento no último ano.

Doty também analisa anúncios de emprego e a proporção de vagas de meio período em relação a contratos em tempo integral. Recentemente, observou que a transição para posições permanentes disparou. Também fica atento a placas de “contrata-se” nas lojas. “Estamos constantemente à procura desses tipos de indicadores em tempo real.”

JJ Kinahan, estrategista-chefe de mercado da TD Ameritrade, monitora a porcentagem das reservas gerais de voos feitas por viajantes de negócios. Isso porque o número de turistas pode cair na temporada de volta às aulas, enquanto passageiros corporativos podem durar o ano todo.

“Para mim, esse será o sinal definitivo de que dobramos a esquina”, disse em entrevista.

Fonte: Exame

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