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Depois de 5G, computação em nuvem da Huawei está na mira dos EUA

A Huawei Technologies, que já tem sido empurrada para fora do enorme mercado europeu para a próxima geração de equipamentos de telecomunicações, está na mira em outro segmento de rápido crescimento: a computação em nuvem.

Autoridades dos Estados Unidos têm feito lobby junto a parlamentares europeus e líderes da indústria para que contratem empresas ocidentais – e evitem a Huawei – para construir data centers e oferecer infraestrutura para lidar com a crescente onda de informações.

Como parte de uma turnê europeia na semana passada, o subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach, se encontrou com executivos como o CEO da Deutsche Telekom, Timotheus Hoettges, e Meinrad Spenger, presidente da operadora espanhola de telecomunicações MasMóvil, para convencê-los a evitar fornecedores chineses de infraestrutura em nuvem por questões de segurança de dados.

“Veja isso como uma extensão daquele 5G”, disse Krach. “As nuvens são realmente importantes, seja nuvem de serviço ou nos próprios data centers. É um grande negócio.”

A pressão do governo de Washington afeta um dos negócios de crescimento mais rápido da Huawei. A maior empresa de tecnologia da China em vendas acumulou nos últimos anos uma lista impressionante de clientes, incluindo a Deutsche Telekom, a francesa Orange e a espanhola Telefónica. Agora, a empresa busca expandir seu alcance para clientes como empresas de petróleo, operadoras de rede elétrica e fornecedores de logística.

Embora o Alibaba opere um negócio de nuvem maior e a Tencent, operadora do WeChat, não fique muito atrás, a Huawei é mais vulnerável já que o governo Trump conseguiu convencer alguns governos da região a excluir seu equipamentos das redes 5G. A infraestrutura em nuvem da Europa é um mercado avaliado em US$ 12,4 bilhões, que cresceu 33% neste ano em relação a 2019, de acordo a IDC. Empresas dos EUA dominam o mercado, liderado pela AWS da Amazon.com, seguida pela Microsof, IBM, Google e Oracle.

“Empresas chinesas como Alibaba e Tencent não estão fazendo grandes incursões no mercado europeu”, de acordo com Carla Arend, da IDC.

Um porta-voz da Huawei não quis comentar sobre seus negócios de nuvem na Europa.

Fonte: Exame

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