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Economia é o tema que mais motiva eleitor a votar nos Estados Unidos

A pandemia, que tem deixado marcas profundas na economia de todo o planeta, também deve influenciar o resultado da eleição presidencial americana. A reportagem é de Ismar Madeira e Lucas Louis.

Máscara é artigo em alta no mercado. Mesmo assim, com modelos diferentes, as vendas do vendedor Irvin estão em baixa. Ele lamenta que os consumidores tenham desaparecido das ruas. Joseph conta que toda a família foi afetada. De repente, tudo veio abaixo.

Até março, Donald Trump presidia uma economia que crescia sem parar há mais de uma década. Mas agora, com a pandemia, a estimativa é que o PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país no ano, encerre 2020 com uma retração de 6,5%.

Todos os postos de trabalho criados nos últimos 20 anos desapareceram praticamente da noite para o dia. Em dois meses, a taxa de desemprego foi do melhor índice em 50 anos para um dos piores de toda a sua história. O contraste é impressionante: antes da pandemia, a renda média dos trabalhadores crescia. Depois, 8 milhões de pessoas passaram a viver abaixo da linha da pobreza no país mais rico do mundo.

Para agravar a situação, disputas políticas impediram a renovação da ajuda emergencial do governo federal, que distribuiu mais de US$ 2 trilhões para trabalhadores e negócios que fecharam as portas. Sem socorro à vista, sair desse abismo econômico está mais difícil.

Beth Ann Bovino é a economista-chefe de uma das maiores agências de análise de risco do mundo e alerta que os Estados Unidos só devem voltar a crescer no fim de 2021. “É como se a economia tivesse descido de elevador e agora está subindo pela escada”, explica.

Trump afirma que é o melhor candidato porque, segundo ele, construiu a maior economia na história do mundo, e que o próximo ano será o melhor de todos.

Já o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, diz que a má gestão de Trump agravou o impacto da pandemia, e promete um crescimento econômico maior do que o do atual presidente.

A pandemia provocou uma crise mundial e a recuperação americana também depende de como o presidente eleito vai conduzir as relações econômicas internacionais. Ao longo do governo, prometendo colocar os Estados Unidos em primeiro lugar, Donald Trump impôs tarifas e restrições a produtos importados de diversos países, incluindo o aço e o alumínio do Brasil.

Mas foi a guerra comercial com a China que teve o maior impacto global, e também dentro dos Estados Unidos. Além de encarecer as mercadorias para o consumidor americano, a batalha fez a China comprar menos produtos agrícolas dos Estados Unidos. Resultado: os fazendeiros americanos tiveram prejuízo recorde.

Beth Ann aposta que, não importa o vencedor, o próximo presidente terá que investir em estímulos econômicos.

O vendedor Irvin mostra a máscara com a mesma palavra que ele leva no peito para representar este momento: luta. E diz: “Seja lá o que eles façam, eles têm que agir rápido. As pessoas estão precisando”.

Fonte: G1

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