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BC diz que bancos não conseguem satisfazer ‘surto’ de demanda por crédito e promete novas medidas

diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Fabio Kanczuk, afirmou nesta sexta-feira, 5, que o crédito para as pequenas e médias empresas do país está “fluindo”, mas acrescentou que a procura está mais forte, o que, em sua visão, gera a “incompreensão” de que os bancos não estão emprestando.

Para ele, está “aumentando legal” a oferta. “As empresas não têm caixa. Mas [o crédito] está fluindo, está chegando nas pequenas? Está. A gente vai aperfeiçoar algumas coisas, mas a gente tem notado que está chegando sim nas pequenas empresas, está funcionando direitinho. É uma das incompreensões que a gente está achando injusta. Está indo, mas por que as pessoas reclamam? Porque a demanda por crédito subiu tanto que a oferta, apesar de ter subido bastante, não está conseguindo satisfazer o surto imenso de demanda”, declarou.

Em videoconferência promovida pela XP Investimentos, o diretor do BC também afirmou que a instituição está trabalhando para aumentar a oferta de crédito, e acrescentou que novas medidas devem ser anunciadas neste sentido, mas não quis antecipá-las.

“O BC pode fazer a mais. Eu vou me limitar à resposta porque a gente vai anunciar coisas a mais em breve. Não posso dar ‘spoiler’ aqui”, declarou.

Segundo ele, é “natural” que a demanda por crédito se concentre nas empresas neste momento, pois as pessoas físicas mais “abastadas'”, afirmou ele, não precisam do crédito, já que consomem suas poupanças.

“E a pessoa menos abastada tem um risco tão grande que tem uma dificuldade muito maior de ter crédito mesmo. E aí tem os programas diretos do governo, que ela recebe a transferência direta [benefício emergencial]”, explicou.

Para combater os efeitos econômicos da pandemia nas empresas, o governo lançou três linhas de crédito para pequenas e médias companhias, que enfrentam dificuldades para se financiar e cumprir obrigações como o pagamento da folha de salários.

Além disso, com a aprovação do chamado orçamento de guerra, o BC passou a poder comprar e a vender títulos públicos nos mercados secundários local e internacional, e ações privadas de empresas, apenas no local.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, estimou que a instituição poderá comprar até R$ 972 bilhões em papeis de empresas privadas. Pela proposta, as ações de micro, pequenas e médias empresas terão prioridade na compra pelo órgão.

Na live, porém, o diretor do BC disse que a instituição só atuará se perceber “disfuncionalidade” no mercado.

Fonte: Estadão

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