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Filho do criador de ‘Chaves’ revela detalhes da série e brinca sobre interpretações em entrevista: ‘Era órfão porque não havia mais atores’

Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Bolanõs, intérprete do personagem Chaves e criador da série homônima, fez diversas revelações sobre a trama de sucesso da televisão em entrevista ao jornalista esportivo Javier Alarcón, no YouTube. Segundo Fernández, é comum telespectadores e especialistas criarem interpretações sobre aspectos da série que, na verdade, foram consequências de escolhas técnicas ou erros da produção e dos atores.

O filho de Bolanõs revelou, por exemplo, que Chaves era órfão porque não havia como incluir mais atores na série.

— Por que ele é órfão? Porque não não havia mais atores. Assim também Florinda ficou sem marido. Num elenco de 25 pessoas, para ter famílias completas é difícil… e não havia espaço.

Fernández ressaltou a quantidade de livros e análises que fazem “interpretações sociológicas, antropológicas e psicológicas” da trama, e disse que duas lhe chamam muita atenção. A primeira delas é sobre a cor usada pelo personagem Chapolin Colorado.

— Há quem diga que o vermelho do Chapolin foi escolhido por uma inclinação comunista, e não foi nada disso. Descartaram as cores verde e azul porque não entrava no chroma key, o que era necessário para fazer ele em um tamanho pequenino. Branco e preto não era possível manejar nos controles de vídeo que tinham na época. O vermelho funcionava, por isso ficou — revelou.

Em segundo lugar, ele destacou a relação entre o casal queridinho da trama, Professor Girafales e Dona Florinda. Ele conta que o ator Rubén Aguirre esquecia de tirar a própria aliança na hora das gravações, o que fez com que surgisse a hipótese de que ele era casado e traía a esposa.

— Aguirre esquecia de tirar a aliança e ela aparecia em vários episódios. Aí  a “verdadeira história do professor Girafales” é de que ele era casado e estava traindo alguém com a Dona Florinda. Não era isso — brinca.

Fernández diz ainda que o pai criou as próprias teorias sobre a história apenas com o passar do tempo. Como no livro “O Diário de Chaves”, em que ele faz uma reflexão sobre qual deve pode ter sido a origem do personagem principal.

— A pretensão original dele era fazer comédia para divertir a maior quantidade de pessoas possíveis. Com isso, ele chegou a fazer programas que tinham piadas e cenas irresponsáveis, por exemplo. Depois ele entendeu que precisava fazer isso de uma forma mais sadia. Mas não havia pretensão de gerar uma consciência social. Obviamente naquela vila há um microcosmos com o qual é muito fácil se identificar, não apenas no México. Mas o que ele queria mesmo era se divertir de uma forma saudável — conta.

Fonte: O Globo

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