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Fusão entre Warner e Discovery é alvo de ação no Cade por associação de operadores de TV por assinatura

A Associação Neo, entidade que representa diversos operadores de TV por assinatura no Brasil, foi aceita na sexta-feira (12) pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como uma das interessadas na fusão entre Warner e Discovery.

A união foi anunciada em maio deste ano e deve render US$ 43 bilhões para a AT&T, dona da WarnerMedia. O objetivo é criar um conglomerado de entretenimento, reunindo estúdios de cinema, produtoras e programadoras de TV por assinatura.

O novo grupo formado vai ser chamado de Warner Bros. Discovery. A Associação Neo critica o negócio e pede que seja recusado. A entidade afirma que haverá concentração no mercado de licenciamento de canais de TV paga para operadoras de pequeno porte.

A entidade destaca que isso pode desencadear um aumento de preços e a redução da diversidade de conteúdo ao consumidor final. A Neo diz ainda que as empresas vão ter incentivos para concentrar clientes para seus serviços sob demanda.

“A NEO entende que a operação resultará em nítidos efeitos anticompetitivos pelo fato de criar a segunda maior licenciadora de canais de TV por assinatura do Brasil, sendo as participações de mercado combinadas das requerentes superiores a 30% no seguimento geral e maiores que 50% no infantil”, avalia a associação.

A única a solicitar inclusão como interessada no processo instaurado pelo Cade foi a Neo. A autarquia já colheu o posicionamento de empresas que tenham algum contrato com a WarnerMedia ou Discovery.

Responderam a questionamentos Claro, Vivo, Grupo Globo, Sky Brasil, Band, Box Brasil, AMC Networks, Netflix, Apple TV, Disney, Viacom, Google, Oi, entre outros. As respostas, no entanto, são confidenciais.

De acordo com as próprias AT&T e Discovery, os efeitos da transação no Brasil vão ser apenas na sobreposição horizontal nos segmentos de produção e licenciamento de conteúdo audiovisual.

Foi destacado também o licenciamento (ou distribuição) de canais para TV por assinatura para operadoras, mas em nenhum caso, defendem, há preocupações concorrenciais por conta da competição com a Globo, Disney e Viacom CBS.

Fonte: Tudo Celular

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