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Invasão a Congresso nos EUA deve ter efeito limitado no mercado; entenda

Um possível aprofundamento da divisão na política americana foi apontado no início da semana como maior risco aos mercados em 2021 pela consultoria Eurasia. Não demorou muito para que esse risco tenha começado a se materializar de forma mais clara, com a invasão do Congresso por manifestantes que contestam o resultado das eleições.

Nas bolsas globais, os principais índices de ações passaram a subir menos do meio para o fim da tarde com os atos promovidos em Washington, capital dos Estados Unidos. O principal índice da Nasdaq fechou em queda de 0,61%, mas sob influência também por preocupações sobre o aumento da regulação sobre as empresas de tecnologia com o provável controle do Senado pelos democratas.

No início da tarde, tanto o índice S&P 500 como o Dow Jones chegaram a operar com pontuação recorde, com investidores motivados pela perspectiva de medidas de estímulo fiscal mais agressivas com o desfecho aguardado das eleições para o Senado na Geórgia. Com a invasão ao Capitólio, as altas perderam força: o Dow Jones subiu 1,44% no dia, ainda em nível recorde, enquanto o S&P 500 avançou 0,57%

Analistas se mostraram comedidos em afirmar quais serão os efeitos dos protestos sobre os mercados, na medida em que sua própria extensão ainda é incerta. Lideranças do próprio Partido Republicano, algumas das quais haviam liderado a contestação ao pleito eleitoral, vieram a público condenar a invasão do Congresso.

“Qualquer coisa que aconteça que seja disruptivo é uma preocupação para investidores, mas pânico provavelmente não é uma boa estratégia”, afirmou Randy Frederick, vice-presidente de trading e derivativos da corretora Charles Schwab.

No Brasil, o Ibovespa fechou em leve queda de 0,23%, depois de operar em alta próxima a 1% em boa parte do dia.

“Apesar do desgaste dos fundamentos democráticos nos Estados Unidos, muito provavelmente isso não terá efeitos deletérios nos mercados”, afirmou André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos. Ele apontou duas razões para sustentar sua visão:

“O primeiro motivo é que está nítido que não serão bem-sucedidas as investidas de Trump para reverter o resultado do pleito. Seu próprio vice-presidente, Mike Pence, já se posicionou no sentido de reconhecer o resultado. O segundo motivo é que está nítido que o establishment americano não está mais dando ouvidos ao Trump”, disse Perfeito.

Fonte: Exame

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