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Já Vendeu (mesmo): conheça a startup que ajuda a vender seu produto usado

A Já Vendeu, plataforma digital de compra e venda de itens usados, nasceu para solucionar um problema comum entre as pessoas que procuram se desfazer de produtos que não querem mais: os anúncios de baixo alcance e a lentidão no processo todo.

Fundada em 2020 pelos empreendedores Daniel Paredes, Diogo Suguimoto, Lucas Navarro e Vinicius Romani, ex-colegas de universidade com passagens por empresas com DNA digital e que inclusive trabalham sob a lógica da compra e venda de usados, GetNinjas e OLX Brasil, a startup aposta em um modelo de negócio que facilita o processo de vendas de produtos usados para  qualquer pessoa ou empresa.

A proposta da Já Vendeu é acabar com a morosidade nas negociações de itens na internet. “Para nós, essa dor parecia muito óbvia. As pessoas precisam de velocidade ao se desfazer de alguns itens e não podem ficar meses com um anúncio ativo sem qualquer retorno”, diz Lucas Navarro, CEO e cofundador da Já Vendeu.

A startup oferece uma plataforma própria de comercialização de produtos e, além disso, também se dispõe a assumir a responsabilidade por todas as etapas do processo, das fotos para o catálogo até a retirada dos produtos no local indicado pelo anunciante e a entrega dos itens na casa dos compradores. O público-alvo são as pessoas físicas que precisam abrir mão de seus objetos pessoais, de eletrônicos a itens de mobília.

A lentidão não é o único alvo da empresa. A ideia da Já Vendeu é também acabar com dois outros problemas comuns às compras de produtos usados: a falta de transparência e confiança.  Para isso, a empresa oferece uma análise detalhada de todas as características dos produtos antes de colocá-los à venda.

“Somos mais do que uma Enjoei. Nós tiramos a preocupação dos vendedores e tomamos conta de todo o processo de negociação. Fora isso, também temos uma infinidade de segmentos de produtos vendidos”, diz.

Agora a startup terá um novo fôlego para dar continuidade à essa missão. A empresa recebeu um aporte de 2,5 milhões de reais em uma rodada semente que envolveu mais de 90 investidores-anjo de diferentes grupos nacionais como Urca Angels, Poli Angels, Insper Angels, INSEAD Angels Club, Hangar 8 e FEA Angels. Antes disso e apenas três meses após a fundação, a empresa já havia recebido um capital de 521.000 reais para trazer suas operações de São Carlos para a capital paulista e abrir um armazém próprio por aqui.

O novo investimento também servirá para acelerar a abertura de um novo galpão, na zona leste de São Paulo, no bairro da Mooca — que também servirá como ponto de retirada dos produtos.

O aporte também chega em um momento de mudanças para a empresa. Logo de início, o foco da Já Vendeu eram os escritórios impactados pela pandemia e que precisavam dar um fim aos móveis que se tornaram inúteis diante da realidade de home office. Hoje, pouco mais de um ano depois, 80% do catálogo da empresa é composto de pessoas físicas.

Desde o início deste ano, a plataforma já comercializou 500.000 reais em produtos, e quer chegar a 1 milhão nos próximos três meses. “Hoje temos fila de espera para atender toda a demanda”, diz.

Futuro está nas grandes varejistas

Segundo Navarro, metade do investimento recente será usado para  aumentar a equipe de tecnologia, e a outra metade para a construção e reforma do armazém, na Mooca.

Com um time mais robusto de programadores e engenheiros de software, a intenção é tornar o processo de compra e venda o mais automático possível, segundo o executivo. “Nosso time de tecnologia deve dobrar ou triplicar até o final do primeiro semestre do ano que vem”, diz.

Além dos investimentos da porta para dentro, a empresa mira grandes varejistas e fabricantes de eletrodomésticos, como Ponto (antigo Ponto Frio) e Magazine Luiza, para este novo momento. A proposta é incluir a Já Vendeu nos processos de logística reversa dessas empresas. “O que queremos é trazer uma solução para aquelas empresas e famílias que não conseguem comprar um bem por conta de um mínimo risco que seja”, diz.

A parceria com grande players do varejo também servirá para reforçar a missão social da startup: o estímulo à economia circular, que incentiva a redução do descarte de materiais. “Não podemos fugir do propósito central da Já Vendeu, que é criar impacto”, diz. “Descobrimos nosso papel social ao longo da história da empresa. A possibilidade de famílias mais pobres poderem comprar produtos de qualidade e com garantia e, ao mesmo tempo, ajudar o planeta”.

Fonte: Exame

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