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Mastercard e Visa criam arranjo para permitir transferência via WhatsApp

Bandeira de cartão de crédito submeteu o novo modelo de arranjo ao Banco Central

A Mastercard e a Visa protocolaram no Banco Central um modelo de arranjo de transferência para tentar viabilizar o projeto de pagamentos via WhatsApp no país. A diferença dessa tentativa da anterior é que as bandeiras de cartões de crédito criaram um arranjo de transferência dentro do modelo de pagamento, o que aumentam as chances de aprovação.

Em linhas gerais, funciona assim: o aplicativo solicita o token (uma chave) para a Cielo dar entrada na transação que é passada para e pelas bandeiras. O novo modelo possui embarcadas as tecnologias da Mastercard Send, plataforma global interoperável que permite o envio rápido e seguro de fundos, e Mastercard Digital Enablement Service (MDES), solução de tokenização da Mastercard que protege as informações do cartão do consumidor e permite transações seguras e criptografadas. Por parte da Visa, a tecnologia usada é a Visa Direct, que permite a transferência de dinheiro de uma credencial de pagamento para outra.

“Acreditamos que essa seja a maneira mais direta e eficaz de avançar com o projeto e estamos confiantes que o modelo protocolado ofereça os mais altos padrões globais de segurança, interoperabilidade e não discriminação entre os participantes do arranjo pagamento, endereçando as preocupações do regulador”, afirma a Mastercard, em nota.

Em meados de junho, o WhatsApp anunciou que liberaria seu serviço de pagamentos entre amigos e empresas. Ou seja, os usuários do aplicativo poderiam fazer transferências monetárias entre si e pagar produtos ou serviços, desde que tenham cartões de crédito ou débito do Nubank, do Banco do Brasil e do Sicredi (pelo menos, em um primeiro momento). Já a responsável pelo processamento de pagamentos seria a Cielo.

O problema é que o BC colocou o projeto em compasso de espera ao determinar que Visa e Mastercard suspendessem o uso do aplicativo para iniciação de pagamentos e transferências. No início de junho, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que os pagamentos pelo WhatsApp serão aprovados pela autarquia assim que for comprovado que o arranjo proposto é competitivo e tem a proteção de dados na forma que o BC considera adequada. Ele afirmou, durante um evento, que o entendimento da autoridade monetária é que um arranjo que começa com 120 milhões de usuários — base do WhatsApp no país — não é pequeno e, portanto, precisa passar pelo mesmo crivo que outros arranjos.

Fonte: Exame

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