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Meio de pagamento queridinho do momento, Pix é uma oportunidade para bancos

O Pix, criado pelo Banco Central, conquistou o brasileiro logo de cara e já é o segundo meio de pagamento mais usado no país, de acordo com a última pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.

Segundo o levantamento, o Pix tornou-se de fato um fenômeno. A ferramenta é usada por 70% dos brasileiros, perdendo apenas para o dinheiro (71%). O cartão de débito e o cartão de débito respondem por, respectivamente, 66% e 57% de uso.

Para 83% dos usuários do Pix, a ferramenta traz rapidez e praticidade. 34% usam o recurso para evitar ou minimizar contato físico com máquinas e/ou pessoas. Outros 32% pensam na segurança que o serviço oferece.

A preferência pelo Pix se deve principalmente à transferência imediata do valor (62% das respostas). O fato de não ter taxas e tarifas também pesa na hora da decisão para 42%.

Com tantas qualidades, o Pix passou a ser visto como um risco para os bancos brasileiros. Mas até mesmo eles podem se beneficiar com o novo sistema.

Na avaliação da Ágora Investimentos, o Pix, que deve manter níveis altos de engajamento, pode ser uma oportunidade para as instituições financeiras.

“Vemos Pix como uma oportunidade para os bancos fazerem vendas cruzadas de produtos, já que os clientes precisam interagir com suas plataformas para fazer transações”, disse a corretora.

Novas funcionalidades

Em maio deste ano, uma nova funcionalidade do Pix foi liberada: o Pix Cobrança. Ele nasceu como uma alternativa aos boletos, e pode ser usado por empreendedores, lojistas e prestadores de serviços.

Com o Pix Cobrança, qualquer empreendedor pode emitir um QR Code personalizado que realiza cobranças automáticas ou com data futura.

Nesta semana, o Banco Central informou que vai implementar em 29 de novembro mais duas novas modalidades: Pix Saque e Pix Troco, ambos com limite máximo de transação tanto durante o dia quanto no período noturno.

O Pix Saque permitirá que todos os clientes realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço, como estabelecimentos comerciais e redes de ATMs compartilhados e participantes do Pix.

O Pix Troco segue uma dinâmica semelhante. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser realizado durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total (compra + saque).

Em agosto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu que os lojistas que disponibilizarem saques em dinheiro a partir do Pix devem receber por isso.

“A gente está num processo agora de pensar em como isso vai trafegar, quais são os preços. Muito provavelmente a gente vai começar numa situação em que lojista na verdade recebe pra fazer esse serviço”, comentou Campos Neto, na ocasião.

Fonte: Money Times

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