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Não é só o Nubank: outras fintechs que já tiveram falhas de segurança

Apesar da expansão, segmento ainda convive com erros de sistemas que geram insegurança em usuários

O Nubank teve falhas de segurança escancaradas pelo pesquisador de segurança digital Heitor Gouvêa, que mostrou como dados pessoais dos usuários, como número de conta, CPF e nome completo, poderiam ser encontrados em sites de buscas.

Além disso, clientes que fizeram pagamentos de boletos por meio da Caixa Econômica Federal alegaram que parte do dinheiro havia desaparecido de suas contas no banco digital. Mas de acordo com o Nubank, “o erro ocorreu devido a uma falha no sistema da própria Caixa”.

Embora a empresa tenha afirmado que os erros já foram consertados, os danos à imagem da companhia não tão simples de serem corrigidos.

Problema semelhante também foi reportado nesta semana por clientes do PicPay. Segundo eles, ao tentar fazer a transferência do auxílio emergencial para a plataforma, o dinheiro simplesmente “sumia”. A falha fez com que hashtag #picpaydevolvemeudinheiro entrasse nas trading topics do Twitter. O PicPay informou que parte das operações não estavam sendo concluídas devido à instabilidade do sistema da Caixa, a partir de onde os recursos eram transferidos.

Mas o Nubank e o PicPay não foram as primeiras e muito provavelmente também não serão as últimas fintechs a apresentarem falhas técnicas.

Há mais tempo, em 2018, outro pesquisador de segurança cibernética, Rodrigo Laneth, descobriu um erro no Banco Neon que permitia que ataques hackers por meio de redes de WiFi vazassem dados sigilosos como os de cartões de créditos dos usuários.

O próprio Banco Inter, que é uma das maiores fintechs do país e já possui capital aberto na bolsa de valores, apresentou falhas de técnicas. No ano passado, diversos usuários da plataforma reportaram que os saldos de suas contas correntes haviam sido “zerados” de uma hora para outra.

Em um mercado em plena expansão, de acordo com relatório da Distrito, o número de fintechs no Brasil cresceu 493% nos últimos dez anos e chegou, em 2019, a 742 empresas do setor espalhadas em segmentos como meios de pagamentos, finanças pessoais e investimentos. Contudo, falhas de segurança tem sido um dos principais empecilhos que afastam potenciais clientes dessas empresas.

Por outro lado, um recente estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborado pela consultoria Deloitte revelou que a setor bancário é o segmento privado que mais investe em tecnologia no Brasil, com gastos anuais de cerca de 5,3 bilhões de dólares. A quantia é mais que o dobro do volume acumulado de aportes em fintechs desde 2015, que é de 2,4 bilhões de dólares, segundo a Distrito.

Fonte: Exame

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