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Neeleman desiste de iniciar a Breeze com os Embraer da Azul e compra outra aérea

Em novo documento enviado ao Departamento dos Transportes dos EUA (DOT) na sexta-feira (10), a Breeze Aviation, de David Neeleman, divulgou novos planos para o início das operações em 2021. Dentre eles, algumas mudanças de rumo interessantes e que incluem a potencial postergação dos jatos Embraer que eram usados da Azul.

Compra da Compass

A primeira mudança significativa refere-se à licença para operar. Em vez de buscar um novo certificado operacional da FAA, a Breeze, agora pretende comprar o certificado da Compass Airlines. Ao adquirir o certificado, a Breeze pode acelerar sua transição de uma companhia aérea teórica para uma operacional.

A Compass era uma companhia aérea regional americana que fechou as portas em abril deste ano devido à crise gerada pelo novo coronavírus e à parada de suas aeronaves. A empresa operava como terceirizada para a American Airlines e Delta com jatos Embraer E175. Embora tenha encerrado suas operações, seu certificado continua válido e pode ser considerado um ativo valioso.

Sem Azul, mas com Embraer

Apesar da compra do certificado da Compass, a empresa de Neeleman não irá herdar nenhum avião ou bens da empresa. Para isso a empresa já tinha planejado assumir 28 jatos da Embraer que estão na Azul, num movimento que o empresário já havia feito no passado com outras empresas. Exemplo disso é que Neeleman começou a Azul com aviões que eram da JetBlue. E esses aviões, mais tarde, também ajudariam na reestruturação da TAP Air Portugal.

No entanto, este ciclo será quebrado com a Breeze.

Segundo o documento de ontem, devido à queda drástica dos valores de aluguel das aeronaves, a empresa start-up conseguiu um preço melhor para o arrendamento com a Nordic Aviation, uma das gigantes do leasing no mundo. Com isso, o contrato com a Azul será postergado (não se fala em cancelamento) e um novo com a Nordic foi fechado, com os termos finais sendo assinados no final deste mês, contemplando 15 jatos E190 usados, sem origem revelada até o momento.

Além disso, a empresa postergou a entrega dos jatos Airbus A220 em seis meses, sendo que, agora, chegarão apenas em agosto de 2021. Serão apenas dois jatos no próximo ano, depois um por mês de 2021 em diante, até chegar ao total de 60 aviões, conforme encomenda da empresa. No futuro, a empresa deixa claro que ainda objetiva operar com aeronaves E195 e, embora não fale sobre o contrato com a Azul, é possível que ele seja retomado.

A Breeze estima que precisará de $61,6 milhões de dólares para dar início as operações, sendo este montante referente aos custos para rodar os três primeiros meses de voos regulares. David Neeleman atualmente possui 82% das ações da empresa e continua a capitalizá-la até o seu primeiro voo.

Fonte: AeroIn

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