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PMI: crescimento da produção da indústria no Brasil perde força em janeiro

A indústria brasileira iniciou 2021 perdendo força, afetada pelo menor crescimento de novas encomendas e produção desde meados do ano passado e por maior cautela das empresas, apontou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O IHS Markit informou que seu índice PMI caiu a 56,5 em janeiro, de 61,5 em dezembro. Embora tenha permanecido acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, a leitura foi a mais baixa desde junho do ano passado.

“Embora a notícia de que o setor industrial brasileiro tenha continuado a expansão em janeiro seja bem-vinda, o fato de que o crescimento mais uma vez perdeu impulso é motivo de preocupação. O principal sinal de alerta é uma notável redução do crescimento do índice de novos pedidos, um indicador crucial do futuro das contratações e da produção”, alertou a diretora associada de Economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

Em janeiro, o índice de novos pedidos, maior subcomponente do PMI, apresentou crescimento, mas no ritmo mais fraco dos últimos sete meses. Enquanto algumas empresas vincularam aumento no volume de novos pedidos ao fato de os clientes terem antecipado compras por causa de anúncios de futuras altas nos preços, outras disseram que a expansão foi contida pela pandemia e demanda mais fraca pelos produtos.

O índice de novos pedidos para exportação estagnou em janeiro, dando fim a uma sequência de quatro meses de expansão.

A produção industrial chegou ao oitavo mês seguido de crescimento no início deste ano, mas o ritmo foi o mais fraco também desde junho passado, diante de restrições à capacidade, escassez de matéria-prima e a crise da Covid-19.

Os custos dos insumos para a indústria brasileira aumentaram em janeiro, em meio a relatos de escassez mundial de matéria-prima. A taxa de inflação ficou no nível mais baixo em seis meses, mas, ainda assim, mostrou-se acentuada em relação ao período pré-pandemia.

Diante do aumento das despesas, as empresas voltaram a aumentar os preços de bens finais em janeiro, embora a taxa de inflação tenha sido a mais leve em seis meses e ficado muito abaixo daquela observada para os custos de insumos.

“Embora os dados mais recentes tenham mostrado um aumento acentuado no índice de preço de bens finais, a lacuna entre as taxas de inflação dos custos e os preços cobrados –a maior em cinco meses– demonstra claramente que as empresas continuam absorvendo a maior parte do custo adicional”, completou De Lima.

Buscando controlar as despesas, os empresários optaram por limitar as contratações em janeiro. Com isso, o aumento no índice de emprego foi o mais fraco na atual sequência de sete meses de criação de vagas, segundo o PMI.

Mas os fabricantes mantiveram a visão otimista de que a produção expandirá nos próximos 12 meses, encontrando esperanças no início da vacinação contra a Covid-19, no lançamento de novos produtos e em esforços de marketing.

Fonte: Exame

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