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Por R$1 por dia, startup IZA quer garantir seguros de vida para autônomos

Não é de hoje que o mercado de seguros tem atraído grandes investidores de startups e empreendedores visionários. Com o setor movimentado, também há uma preocupação crescente de grandes empresas financeiras em criarem seus próprios produtos com a finalidade de abocanhar parte de um mercado que movimenta mais de 270 bilhões de reais por ano.

Nesse cenário, há espaço para empresas que se dispõem a criar soluções inovadoras e capazes de ampliar o acesso de diferentes públicos ao bilionário mercado de seguros. É o caso da IZA, insurtech criada em abril deste ano pelos empreendedores Gabriel de Ségur, Amanda Senedesi e Amanda Nespatti com a intenção de trazer seguros mais acessíveis para trabalhadores autônomos, informais e prestadores de serviço. As apólices custam em torno de R$ 30, ou seja, R$ 1 por dia, e têm cobertura máxima de 30.000 reais.

Na visão do fundador da IZA, as apólices mais baratas seriam uma solução para ampliar a cobertura a um público tradicionalmente desassistido pelo mercado. Entre os produtos oferecidos pela insurtech estão reembolsos para atendimentos médico, hospitalar e odontológico em caso de acidentes, cobertura para invalidez temporária e permanente, cobertura em caso de morte e assistência funeral.

“O nosso produto sempre teve a intenção de ser algo que atenda a real necessidade dos mais de 40 milhões de trabalhadores autônomos desse país que evitam produtos financeiros tradicionais e passam a ter de contar com um atendimento médico moroso em caso de emergências”, diz.

A contratação do seguro é feita 100% online através da plataforma digital da IZA. Além do consumidor final, a startup também atende empresas que têm em sua mão de obra trabalhadores autônomos e prestadores terceirizados. É uma aposta em tanto para empresas de entrega e logística, por exemplo, que contam com entregadores e motoristas independentes. Já são três parcerias lançadas, entre elas estão as empresas de delivery Alfred e Carbono Zero. Outras 11 parcerias devem ser fechadas nos próximos meses.

Para as empresas, a insurtech pode calcular os valores segurados a partir de três critérios: proteção no formato intermitente, ou seja, por um dia ou por algumas horas, por entrega ou por mês. O grande diferencial da IZA, segundo Ségur, frente a concorrência está na comodidade para o consumidor. “Queremos passar longe das burocracias do setor. Simplificamos o produto, o processo e o preço”, diz.

Toda a fórmula explorada pela insurtech ajuda a estabelecer a meta ousada de ter 10.000 pessoas cadastradas na plataforma até o final do ano. Hoje são 1.000. “Isso é relevante para uma empresa com só 8 meses de vida. Mas se calibrarmos bem comunicação, posicionamento e os canais certos, as chances são grandes, diz.

Investimentos

Em cinco meses de operação, a IZA já havia captado 13 milhões de reais em investimento-anjo. A primeira rodada, de 7 milhões de reais, aconteceu antes mesmo da empresa passar a operar, com a finalidade exclusiva de tirar os planos do papel. O valor foi usado para obter a licença junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regulamenta o setor, e no recrutamento do time interno.

A nova rodada, de 6 milhões de reais, vem para escalar o negócio. O grande foco será em tecnologia e em incrementar os números de venda dos seguros para trazer indicadores positivos aos investidores. Uma pré série A também já é estudada pela startup ainda em 2021. “Estamos animados com as chances que temos nesse mercado. Já cumprimos com o que prometemos de ser uma seguradora operacional. Agora é foco no crescimento. O telefone não para de tocar”, diz.

Fonte: Exame

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