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Qual é o risco de racionamento de energia? XP vê chance de 3% nos próximos 12 meses – e destaca segmentos impactados

A situação hidrológica brasileira é preocupante, mas não alarmante, aponta a XP em relatório, destacando ainda que o cenário adverso no Brasil já se estende por alguns anos. Em junho de 2021, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), atingiram 30% da sua capacidade total, o menor nível em 20 anos.

O cenário, contudo, é diferente de 2001, desde o último racionamento de energia. Segundo apontam em relatório os analistas Victor Burke e Maíra Maldonado, o sistema elétrico brasileiro está mais robusto tornou-se muito mais preparado para lidar com cenários de estresse.

O sistema de transmissão cresceu 136% enquanto a demanda cresceu apenas 93%, reduzindo as restrições no sistema e permitindo mais flexibilidade ao seu operador (ONS). Outra diferença é a própria matriz energética, destacam. Em 2001, 83% da capacidade instalada era proveniente de fontes hídricas, hoje apenas 65% da matriz energética provém de hidrelétricas, graças à adição de fontes térmicas, eólicas e solares ao sistema.

Assim, de acordo com o modelo feito pelos analistas, há uma chance de 3% de racionamento nos próximos doze meses no país.

“Em nosso cenário-base não vemos necessidade de racionamento de energia nos próximos doze meses. Embora estimemos que os reservatórios atinjam níveis historicamente baixos (18% em novembro de 2021 para o SIN consolidado), há capacidade térmica suficiente para ser utilizada e evitar medidas mais dramáticas”, destacam os analistas.

Desafios para geradoras

Levando em conta essas expectativas, Burke e Maíra não veem nenhum impacto relevante para as distribuidoras dentro da área de cobertura da XP, mas o cenário hidrológico desafiador afeta algumas geradoras. 

Isso porque, com o declínio dos níveis dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) autoriza o despacho de usinas termelétricas para garantir a segurança energética do país. Como consequência, a geração das usinas hidrelétricas é reduzida com objetivo de desacelerar o esgotamento dos reservatórios durante o período seco, destacou a equipe de análise em relatório anterior. Por consequência, as geradoras podem precisar comprar energia no mercado de curto prazo , para honrar com seus contratos.

No entanto, a compra dessa energia ocorre em um momento em que a mesma tem preços elevados como resultado do acionamento das usinas termelétricas, que, por sua vez, são mais caras, destaca a equipe de análise.

Fonte: Infomoney

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