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Reunião da OPEP, PIB do Brasil e relatório de emprego nos EUA: o que acompanhar nesta semana

Após uma semana de forte queda do Ibovespa, que foi bastante pressionado pelo noticiário corporativo e político, em especial o envolvendo a Petrobras (PETR3; PETR4), para os próximos dias os investidores voltam a olhar com maior atenção também para a agenda de indicadores.

Ainda na noite deste domingo (28) saem os tradicionais índices de gerentes de compras (PMI) de início de mês na China, com potencial para impactar os mercados globais neste início de semana.

O PMI de manufatura deve ficar 51,1 pontos, segundo dados compilados pela Refinitiv, ante um resultado de 51,3 no mês anterior, ao passo que o PMI Caixin é projetado para se manter em 51,5 pontos.

Já na segunda-feira (1) é a vez de Brasil e Estados Unidos terem seus PMIs divulgados, números que serão bastante importantes para entender como está a recuperação da economia dos dois países neste início de ano. Na quarta-feira (3) ainda serão divulgados também os PMIs de serviços e composite no Brasil.

No mesmo dia será apresentado o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do quarto trimestre, em um momento importante para entender a dinâmica da economia nacional, que segue em dificuldades de se reerguer.

Ainda por aqui, na sexta-feira (5) sai o indicador de Produção Industrial, que também é um dos dados mais acompanhados pelo mercado para estudar e projetar o desempenho da economia como um todo.

Nos EUA, a semana também será marcada por números importantes de emprego. Na quarta será divulgado o Relatório Nacional de Emprego ADP, que mostra a criação de vagas no setor privado do país. Projeções compiladas pela Refinitiv esperam um resultado de 168 mil vagas, ante 174 mil no mês anterior.

E a semana termina com o tradicional relatório de emprego, conhecido como Payroll, um dos mais importantes dados dos EUA e que ajuda a projetar o que esperar das decisões de política monetária do Federal Reserve. Entre os principais números apresentados no documento, a taxa de desemprego deve avançar de 6,3% para 6,4%, segundo a Refinitiv.

Outro evento importante a ser monitorado é a expectativa por uma reunião da Opep+ entre os dias 3 e 4 de março para discutir a produção a partir de abril.

Segundo o Credit Suisse, o cenário recente tem justificado uma redução nos cortes de produção, por conta da recuperação do preço do petróleo, de uma estrutura mais apertada para o mercado e avanços no estoque da commodity.

“Baseado nos últimos dados da OilX, que faz o acompanhamento em tempo real dos balanços de petróleo, as retiradas de estoque globalmente em fevereiro têm sido pequenas com algumas movimentações mais fortes observadas em certos países. A pergunta para a OPEC+ é: haverá cortes?”, afirmam os analistas.

Noticiário corporativo e político

Apesar do período mais agitado parecer ter ficado para trás, investidores seguem atentos ao noticiário das empresas estatais em meio à diversas manifestações do presidente Jair Bolsonaro, em especial a Petrobras – que o conselho deve avaliar a troca de presidente – e a Eletrobras – envolvida em um processo de privatização.

Enquanto isso, a agenda da resultados também promete agitar os próximos dias com mais uma bateria forte de números do quarto trimestre de 2020.

Estão programados pelo menos 27 balanços, sendo a quinta-feira (4) o dia mais movimentado, com as divulgações de empresas como Azul (AZUL4), B3 (B3SA3), B2W (BTOW3), Lojas Americanas (LAME4), Natura (NTCO3), entre outras.

Nos outros dias da semana, atenção especial ainda para os resultados de PetroRio (PRIO3), Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VVAR3), CCR (CCRO3), e mais.

Vale destacar ainda que nesta segunda-feira tem início a nova temporada do especial do InfoMoney Por Dentro dos Resultados, em que todos os dias executivos de algumas das principais empresas da bolsa participam de lives para comentar os balanços divulgados e tirarem dúvidas dos espectadores.

No campo político, deve ocorrer nesta primeira semana de março a votação da PEC Emergencial, que acabou sendo tema de polêmicas nos últimos dias, por conta da inclusão da medida de desvinculação dos mínimos constitucionais para repasse aos setores de saúde e educação. A previsão é de votação da PEC no plenário do Senado na quarta-feira.

Por fim, outro ponto que deve chamar atenção é a reforma tributária, que sofreu um atraso na entrega do parecer da comissão mista, de responsabilidade do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O relator afirmou que está tratando, no parecer, de impostos federais e adiou a entrega para justamente alinhar o texto com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A expectativa é que haja algum avanço nos próximos dias.

Fonte: Infomoney

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