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Saiba quais bens culturais estão em risco em Ouro Preto, onde casarão desabou

Após um casarão histórico ter sido destruído nesta quinta (13) por um deslizamento na cidade de Ouro Preto, na região central de Minas Gerais, a prefeitura afirma que vem realizando escoramentos e cobrindo com lonas os bens culturais que há décadas estão em risco.

“Foi realizado o ?lonamento da Igreja Matriz de São Bartolomeu e estão em fase de realização os escoramentos do telhado e edificação do Casarão João Veloso, do Casarão do Vira Saia, do chafariz da Igreja do Bom Jesus de Matozinhos e de um imóvel localizado em núcleo tombado, na rua Santa Efigênia”, afirma a secretária de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Margareth Monteiro, elencando o patrimônio histórico em risco na cidade.

“Ao assumirmos a gestão atual, fizemos um levantamento desses bens e estamos realizando intervenções emergenciais para sua proteção”, diz.

Segundo a Defesa Civil, não há demandas emergenciais de escoramento de bens culturais envolvendo o deslizamento de hoje. “Não apareceu essa demanda aqui para nós de prédios e igrejas históricas que estejam necessitando de escoramento, não chegou essa demanda —ainda”, diz Charles Murta, geólogo da Defesa Civil de Ouro Preto.

A Defesa Civil do município afirma ainda que a tragédia não deixou vítimas.

O Ministério Público Federal pediu uma investigação das causas do desabamento dos imóveis históricos. O MPF solicitou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, que o órgão apresente suas conclusões sobre os danos culturais, que identifique se há outros imóveis em situação de risco no local e que apresente medidas para preservação dos bens culturais.

O MPF também pediu que a prefeitura de Ouro Preto esclareça as razões para o desabamento. O acidente ocorreu no morro da Forca, no centro histórico de Ouro Preto. Segundo Neri Moutinho, coordenador da Defesa Civil de Ouro Preto, o casarão pertence à prefeitura e estava interditado havia dez anos.

Além do casarão, foi destruído um depósito que também estava fechado e interditado. De acordo com a Defesa Civil, as edificações são tombadas pelo Iphan. Os demais imóveis ao redor também estavam vazios.

As chuvas que atingem Minas Gerais neste início de ano resultaram em mortes, destruição e transtornos no estado. Rios transbordaram, moradores deixaram suas casas devido a alagamentos ou ao risco de rompimento de barragens, e a circulação de veículos em rodovias foi afetada em mais de cem pontos. As empresas Vale, CSN e Usiminas paralisaram suas operações.

Com as tempestades, 374 municípios mineiros estão em situação de emergência —Ouro Preto é um deles.

Neste mês, a maior concentração de chuva foi registrada na região metropolitana de Belo Horizonte e nas regiões central e oeste de Minas. Em dezembro, as fortes chuvas causaram estragos no vale do Jequitinhonha e na região norte do estado, bem como no sul da Bahia.

Fonte: Folha

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