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Shein pede registro de IPO e quer estrear na bolsa em 2024

Empresa submeteu documentos à SEC sob confidencialidade, segundo o Wall Street Journal

A Shein protocolou confidencialmente seu pedido de IPO na Securities and Exchange Commission (SEC) hoje, conforme informado pelo The Wall Street Journal. Os bancos coordenadores são o Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley.

Nos Estados Unidos, é possível apresentar os documentos da oferta em sigilo para aprovação dos reguladores, com as informações tornando-se públicas algumas semanas antes da operação efetivamente ir ao mercado.

A previsão é que as ações sejam listadas em 2024, em meio a perspectivas mais otimistas para a retomada do mercado de capitais. Após dois anos de escassez, durante os quais os poucos IPOs realizados geralmente apresentaram desempenho fraco, a atenção agora se volta para a varejista de moda rápida.

A Shein foi avaliada em US$ 66 bilhões em uma rodada de investimentos em maio. Se o IPO seguir adiante, será o maior de uma empresa chinesa desde a listagem da Didi (dona da 99), que chegou à Nyse em 2021 com uma avaliação de US$ 68,4 bilhões. A Shein busca ultrapassar essa marca, visando um valuation de até US$ 90 bilhões, de acordo com a Bloomberg.

A empresa de moda transferiu sua sede para Cingapura desde 2021, mesmo diante das tensões geopolíticas e incertezas. Apesar disso, a Shein demonstrou ser uma empresa de alto crescimento, registrando um GMV de US$ 23 bilhões em 2022 e um lucro líquido de US$ 800 milhões.

A consultoria Heartman House prevê que a empresa alcance um GMV de US$ 100 bilhões até 2027, mesmo em um cenário mais pessimista de US$ 48 bilhões. No Brasil, dados de 2022 indicam uma receita de R$ 8 bilhões, um aumento de 300% em relação a 2021, segundo o BTG Pactual.

Apesar desses sucessos, a Shein enfrenta escrutínio global sobre questões relacionadas a impostos e sustentabilidade. A empresa busca contornar esses problemas através da abertura do próprio site como um marketplace, da aquisição de parte da Forever 21 e do estabelecimento de uma cadeia de produção local no Brasil em parceria com a Coteminas.

Além disso, há questionamentos sobre a sustentabilidade financeira dos preços baixos praticados pela empresa. Analistas do BTG apontam que a estratégia agressiva da Shein pode resultar em uma significativa queima de caixa, tendo a empresa sofrido um desconto em sua última rodada de captação, diminuindo seu valuation de US$ 100 bilhões para um valor 30% menor no início deste ano.

Fonte: Exame

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