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Startup oferece pagamento digital para catadores de recicláveis

Em Fortaleza, capital cearense, um coletivo de catadores de recicláveis passou a receber por meio da plataforma Cash.in. Todas as movimentações de pagamento, transferências, recarga de celular e compras em lojas virtuais podem ser feitas pelo site da startup, que dispensa cadastros longos e a necessidade de conta em banco.

“O primeiro grande desafio é o cadastro dessas pessoas. Muitas delas não tem conta em banco e a maioria não se sente confortável com o atendimento que recebe nas instituições financeiras, além de sentir dificuldade para transitar o dinheiro nos apps e caixa eletrônicos disponíveis”, afirma Paulo Sturdart, Diretor de Operações da EcoFor, empresa de limpeza urbana que realiza pagamentos aos cooperados.

“Quem recebe fica mais tranquilo por ter um atendimento personalizado e um ambiente digital didático direcionado para pessoas não digitalizadas”, completa o executivo. Para ele, a plataforma foi um meio de incluir as pessoas em transações às quais não tinham acesso.

Por meio da Cash.in, os catadores podem pagar contas fora do horário comercial de qualquer ponto que tenha internet. Eles também têm a possibilidade de realizar compras on-line, algo antes restrito pela falta de cartão de crédito.

De acordo com a startup, a plataforma nasceu para ser uma alternativa completamente digital aos cartões-presente ou pré-pagos. Mesmo sem contato ou meio físico, as pessoas de classes C, D e E continuam recebendo.

“Não temos aplicativo porque nosso público tem limite de memória e dados no celular, então é melhor que seja um web responsivo”, diz Nani Gordon, CEO e co-fundadora da Cash.in.

Segundo ela, a ideia era criar um produto intuitivo, o mais simples possível de usar, de forma a incluir até as pessoas menos escolarizadas.

“Temos uma plataforma colorida, visual, de fácil navegação, planejada justamente para levar inclusão digital para colaboradores das classes C, D e E e facilitar o dia a dia e que se comunica com esses usuários – foi feita para eles”, pontua Nani.

Justamente pela dificuldade que alguns iniciantes tenham, há um suporte por telefone que a startup classifica como “SAC humanizado”.

André Pontes, diretor da Centro Fashion, centro atacadista que possui feirantes, lojistas, autônomos como colaboradores, o atendimento ao telefone é um diferencial importante.

“Para nosso público, é importante que sejam atendidos ao telefone e que naveguem em um ambiente que se sintam confortáveis e essa experiência tem sido muito agradável. Com o Cash.in, diminuímos o número de reclamações, SAC e equipe financeira interna.

Pelo Cash.in também é possível fazer saques em dinheiro nas lotéricas, mediante uma taxa de R$ 9,90. Transferências para contas bancárias também possuem tarifas que variam. Mas a movimentação entre contas Cash.in e os demais serviços são gratuitos.

Fonte: Valor

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