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Take espera faturar R$ 50 milhões com geladeiras inteligentes para vender bebidas

Empresa de Ribeirão Preto desenvolveu geladeiras em que o cliente compra sem colocar dinheiro ou passar o cartão; já são 2.500 unidades pelo país

Imagine comprar cerveja sem precisar colocar a mão na carteira: apenas abrir a geladeira e pegar o que deseja, como se estivesse na cozinha de casa. Essa é a proposta da Take, empresa de Ribeirão Preto que desenvolveu geladeiras inteligentes para tornar a venda de bebidas mais simples. Fundada em 2020, a empresa já tem cerca de 2.500 geladeiras pelo país, localizadas principalmente em condomínios.

Em 2020, ano da fundação, a receita da empresa foi de 330 mil reais, número que saltou para cerca de R$ 9,4 milhões em 2021. Com esse crescimento exponencial, a empresa integra o Ranking Negócios em Expansão 2022, anuário da EXAME que reconhece os negócios com maior crescimento ao longo de 2021 (veja a reportagem completa sobre o ranking e as empresas vencedoras).

Para 2022, a meta da Take é chegar ao fim do ano com 6 mil geladeiras e uma receita de cerca de R$ 50 milhões. “Existe uma demanda reprimida por bons sistemas de autoatendimento no Brasil, e nós desenvolvemos uma tecnologia própria para fazer isso”, diz Yoshitaka Terasawa, que é médico de formação e iniciou a empresa junto com os sócios Evandro Chicória e Vinícius Orsi. Posteriormente, Gustavo Almeida também se juntou ao negócio e é o atual CEO.

Geladeira com tecnologia

Para conseguir transformar a experiência de compra do consumidor, a Take investiu em tecnologia. A empresa compra vending machines comuns e embarca um conjunto de soluções desenvolvido internamente, que usa internet das coisas, automação, reconhecimento por imagem, biometria facial e servidores em nuvem.

Na prática, isso tudo permite que o cliente compre na máquina sem precisar colocar o dinheiro ou passar um cartão. Para ter acesso, ele precisa baixar o aplicativo da Take no celular e cadastrar seus dados, que incluem o seu cartão de crédito. Para fazer uma compra, o cliente usa o celular para abrir a geladeira, por meio de um QR Code. Ele então pega os produtos que deseja, que são identificados pela máquina e serão automaticamente cobrados do cartão cadastrado no aplicativo.

Modelo de expansão

A Take terminou 2020 com cerca de 50 geladeiras em operação. Em 2021, esse número saltou para mais de 1.000. A explosão veio com uma adaptação no modelo de negócio e uma ajuda das redes sociais.   “Viralizou na internet um vídeo explicando como funcionava o cooler. Isso gerou uma demanda maior por conhecer nossa tecnologia, e então formatamos um modelo de expansão”, diz.

A expansão se baseou em contratos de licenciamento. Desta forma, a Take licencia o uso da tecnologia e quem faz a prospecção do ponto de venda, a instalação do equipamento e o abastecimento das geladeiras são os parceiros. Hoje a empresa tem uma rede de cerca de 250 licenciados e mais de 100 mil usuários cadastrados no aplicativo. Para 2023, a meta é chegar a 15 mil coolers instalados.

Da cerveja ao sorvete

A Take começou com a venda de cervejas, mas já está expandindo sua atuação, agora também para as bebidas não-alcoólicas, como chás, refrigerantes, energéticos, águas, sucos e isotônicos. Também está ampliando os pontos de venda. Antes eram apenas condomínios, agora a empresa passa trabalhar também com universidades, coworkings, hotéis, estacionamentos e academias. A empresa também já estuda expandir para outros segmentos, como os de alimentos congelados, sorvetes e carnes para churrasco.

O modelo de licenciamento exige investimento inicial de R$ 15 mil e royalties de 7% sobre o total das vendas. Segundo a Take, a rentabilidade fica entre 13% e 22% e o prazo esperado para retorno do investimento varia entre 12 e 24 meses.

Fonte: Exame

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