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Vulcabras entra com “pé direito” na disputa dos calçados esportivos na bolsa

Uma operação robusta ganha impulso em um mercado que, cada vez mais evidencia sinais positivos, impulsionado pela crescente demanda por saúde e bem-estar. Essa é a síntese da análise realizada pelo Santander sobre a Vulcabras, conforme expresso em um relatório que marca o início da cobertura da empresa pelo banco.

Neste ponto de partida, o Santander emitiu a recomendação de desempenho superior (acima da média do mercado) e estabeleceu um preço-alvo de R$ 27 para a ação em 2024. Esse valor representa um potencial de valorização de cerca de 39% em relação ao fechamento do pregão na sexta-feira, 19 de janeiro.

Os analistas Eric Huang, Ruben Couto e Vitor Fuziharo, no relatório, destacam que a Vulcabras está bem posicionada para competir pela liderança no mercado de calçados esportivos no Brasil. Isso se deve à sua fase completamente nova desde 2021, com uma recuperação totalmente concluída, como observado pelos analistas.

Eles ressaltam que a empresa, sob a liderança de Pedro Bartelle, obteve sucesso na criação de um modelo de negócios verticalizado e voltado para o esporte, resultando em eficiência, margens robustas e marcas fortes. O trio destaca ainda que o modelo vertical proporciona entregas mais rápidas e benefícios fiscais, fortalecendo os resultados financeiros.

Os analistas preveem um crescimento anual composto de 9% na receita e 13% no lucro por ação da Vulcabras até 2027, considerando a crescente população ativa no Brasil e o aumento do consumo de calçados esportivos.

O Santander destaca a habilidade da empresa em posicionar-se diante da tendência recente em que marcas internacionais licenciam suas operações no Brasil para marcas locais. Enquanto Nike e Vans licenciaram suas operações para grupos brasileiros, a Vulcabras fechou acordos com Mizuno e Under Armour, ampliando seu portfólio e duplicando sua receita entre 2018 e 2022.

O relatório salienta que as novas marcas têm se beneficiado da expertise da Vulcabras, principalmente em termos de velocidade de lançamento de produtos e escolha do mix adequado. O Santander acredita que a Vulcabras tem potencial para ser escolhida por outras marcas esportivas internacionais para acordos de licenciamento no Brasil.

Além disso, o banco destaca oportunidades adicionais para a Vulcabras explorar e impulsionar seu crescimento, incluindo a expansão do conceito athleisure e a exploração de novos mercados para Mizuno e Under Armour.

O relatório também aponta oportunidades de crescimento acelerado em frentes como investimento em lojas próprias das marcas e no e-commerce, projetando que este último canal representará cerca de 20% das vendas totais da empresa até 2030, com um incremento de R$ 245 milhões.

As ações da Vulcabras registravam uma queda de 1,70% por volta das 16h05, acumulando uma desvalorização de 5,3% no ano, com uma avaliação de mercado em R$ 4,6 bilhões.

Fonte: neofeed

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