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XP dobra lucro, e EBITDA do trimestre bate R$ 1 bi

Toda divulgação de resultados da XP parece a mesma — e desta vez não foi diferente.

A companhia acaba de reportar um primeiro tri com crescimento expressivo em todas as suas principais métricas. A receita? Cresceu 50%. O EBITDA? 75%. O lucro líquido? Mais que dobrou.

No período, a corretora aumentou sua base de clientes ativos para 3 milhões e chegou a R$ 715 bilhões de ativos sob custódia (AUC).

A receita bruta foi de R$ 2,8 bilhões, o EBITDA, de R$ 1 bi, e o lucro líquido, de R$ 846 milhões.

“Os números evidenciam a alavancagem operacional grande do nosso modelo de negócio e uma estrutura corporativa que torna nossa alíquota de imposto menor,” disse o CFO Bruno Constantino.

O crescimento do trimestre perpassou todas as linhas de produto. “Todas as verticais cresceram muito, desde renda variável e renda fixa até produtos estruturados e investment banking,” disse o CFO.

A única linha que sofreu foi a de ‘digital content’ (que engloba o Infomoney e foi prejudicada pelo cancelamento de cursos e eventos presenciais). A vertical, no entanto, representa menos de 1% da receita da XP e é usada para reduzir o custo de aquisição de clientes (CAC).

O trimestre também marcou o lançamento do cartão de crédito da XP — que já está sendo usado por cerca de 100 mil clientes e teve um volume transacionado de R$ 500 milhões no período.

Na originação de crédito, a XP viu sua carteira atingir R$ 4,7 bilhões, uma alta de 22% em comparação com o quarto tri.

A XP disse que seus maiores investimentos este ano serão direcionados para o Banco XP e que a empresa já está trabalhando em outros produtos de crédito a serem lançados ainda este ano, bem como na conta digital e de débito e em serviços de pagamentos.

No dia em que o BC aprovou a compra da Easynvest pelo Nubank, o CFO da XP disse que a maioria das fintechs optou por começar pela base da pirâmide, onde a rentabilidade é muito baixa ou negativa.

“A gente começou pelo topo, por onde é mais rentável… É um caminho mais lento, mas achamos que descer a pirâmide é muito mais fácil do que subir, já que agora temos rentabilidade e ‘pricing power’ para oferecer produtos melhores para os clientes da base,” disse Bruno. “E essa base de clientes é menos fiel. Se você tem uma experiência semelhante e um preço melhor, ela migra.”

Fonte: Brazil Journal

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