spot_img

Guerra comercial entre EUA e China

Piores cenários para relação entre estas duas Nações

A briga deve fazer mais barulho antes das eleições nos EUA em novembro

Em 15 de janeiro, parecia que Estados Unidos e China haviam evitado uma rápida queda rumo a uma nova Guerra Fria.

Em Washington, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou: “nosso relacionamento com a China é o melhor que já existiu” ao assinar o acordo comercial preliminar que “unifica os países”. O pacto entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, aumentou a esperança de que a superpotência global pudesse resolver pacificamente as diferenças com o país asiático em ascensão.

Naquele mesmo dia, autoridades de saúde da cidade de Wuhan, na região central da China, reconheceram que não podiam descartar a transmissão entre humanos de uma nova pneumonia misteriosa que já havia adoecido 41 pessoas. Um homem que havia visitado Wuhan também chegou em casa no estado de Washington carregando o patógeno: o primeiro caso confirmado nos EUA da doença que virou pandemia.

Quatro meses depois, o vírus havia provocado a pior crise global de saúde em pelo menos um século, matando mais de 300 mil pessoas e mergulhando a economia global em profunda recessão. A pandemia também fez ressurgir todos os piores cenários sobre os laços EUA-China, deixando-os mais próximos de um confronto do que em qualquer outro momento desde que os dois lados estabeleceram relações há quatro décadas.

Cadeias de suprimentos, vistos, ciberespaço e Taiwan: as duas maiores economias do mundo escalam disputas em várias frentes que na verdade nunca foram esquecidas. Trump até mostra frustração com o pacto comercial, um dos poucos compromissos que impedem que as batalhas retóricas se concretizem no mundo real. Na quinta-feira, Trump disse que não quer conversar com Xi e que os EUA “economizariam US$ 500 bilhões” se cortassem laços com a China.

Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores da China instou os EUA a abandonarem a “mentalidade da Guerra Fria” e a cooperarem na luta contra o vírus. “O desenvolvimento estável das relações entre China e Estados Unidos é de interesse fundamental dos povos dos dois países e também é propício à paz e à estabilidade mundial ”, disse o porta-voz do ministério, Zhao Lijian, em conferência de imprensa em Pequim.

A briga deve fazer mais barulho antes das eleições nos EUA em novembro: Trump culpa cada vez mais a China pela turbulência causada pelo vírus, uma vez que mina suas chances de vitória, enquanto o presidenciável Joe Biden, do Partido Democrata, o Congresso e vários estados fazem eco. Enquanto isso, o governo de Xi incentiva forças nacionalistas contra os EUA em meio à queda das exportações e crescente desemprego, que empurram o país para a pior crise em gerações.

“Os ataques da pandemia contra a China e os EUA parecem ter levado à deterioração das relações bilaterais ao ponto de ruptura”, disse Gao Zhikai, intérprete do falecido líder supremo Deng Xiaoping. “Desde a normalização das relações em 1979, o relacionamento China-EUA nunca foi tão perigoso e tão conflituoso quanto hoje.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/economia/coronavirus-faz-ressurgir-piores-cenarios-para-relacao-entre-eua-e-china/

Você é empresário?

Descubra agora gratuitamente quantos concorrentes o seu negócio tem

Logo Data Biz News
Grátis

Descubra agora quantos concorrentes a sua empresa tem

data biznews logo Data Biznews segue as diretrizes da LGPD e garante total proteção sobre os dados utilizados em nossa plataforma.

Últimas notícias

O que falta para a taxa de juros do BC cair mais rápido

Inflação para 2025 está na meta, na conta do...

Na Saque e Pague, R$ 200 milhões para virar “banco” e “loja”

Muitos especialistas previam o declínio dos caixas eletrônicos, equiparando-os...

Veja outras matérias

Logo Biznews brasil
Consultoria Especializada

Compra e Venda de Empresas

Clique e saiba mais

Valuation

Clique e saiba mais

Recuperação de Tributos

Clique e saiba mais