spot_img

A Stark Bank quer ser a conta das grandes empresas — Bezos já avalia o negócio em mais de R$ 1 bi

Na disputa com os bancões, uma leva de fintechs endinheiradas se lançou ao mercado para ganhar os clientes de varejo — Nubank, C6 e Inter que o digam — e uma porção de outras, como Cora e Conta Simples, já levantou capital com investidores para se consolidar como a opção para as pequenas e médias.

A Stark Bank, uma fintech criada pelo desenvolvedor brasileiro Rafael Stark, quer disruptar um filão ainda mais nobre, se tornando o banco digital das grandes empresas. A startup vem despertando atenção no Vale do Silício e já atraiu investidores do porte de Ribbit Capital e o family office de Jeff Bezos.

Menos de seis meses após captar US$ 13 milhões em um série A que contou com a participação de Lachy Groom — um ex-funcionário da gigante de pagamentos Stripe — e de fundadores de unicórnios como Coinbase, Rapi e Wildlife, a Stark Bank fechou uma nova rodada que avaliou a startup em mais de R$ 1 bilhão, disse uma fonte.

A fintech acaba de anunciar a captação de US$ 45 milhões, em um série B liderado pela Ribbit Capital, gestora americana que já investiu em em startups brasileiras como Nubank, Cora e Conta Azul. A rodada da Stark Bank também contou com a participação da Bezos Expeditions, no primeiro investimento do family office do fundador da Amazon em uma startup brasileira.

A SEA Capital — braço de investimentos da Sea, grupo de Singapura que é dono do Free Fire e da Shopee — também entrou na mais nova rodada da Stark Bank. Investidores do série A, como Lachy Groom e K5 Global, acompanharam o aporte, assim como os fundadores do Airbnb e Kavak.

Quando criou o protótipo do que seria o Stark Bank, em 2019, o fundador não imaginava criar um banco. A ideia original de Rafael Stark era oferecer APIs que pudessem facilitar o trabalho de companhias que precisam processar muitos pagamentos ao mesmo tempo.

Logo, a solução passou a ser adotada por startups como Buser — o Uber dos ônibus usa o Stark Bank para fazer o processo de venda de passagens e a startup viu o potencial de transformar o negócio em um banco. “Descobrimos criando o produto que tínhamos a melhor experiência. Estamos redesenhando o banking para os grandes”, diz o fundador.

Ao poucos, a Stark Bank vem angariando clientes conhecidos, como Loft, Quinto Andar, Pelove, Daki e Isaac. Naturalmente, os nomes da nova economia aderiram ao produto primeiro, mas a ambição de Stark também é chegar às contas da economia tradicional.

Atualmente, a startup oferece soluções de cash managment que facilitam os pagamentos e já estão integrados aos softwares de gestão (ERPs) e também conta com um cartão corporativo que pode ser customizado facilmente pelos clientes — limites por usuário, gastos por tipo de estabelecimento ou país —, num modelo inspirado na Marqeta, firma listada na Nasdaq avaliada em R$ 5,8 bilhões, e em unicórnios como a Brex.

Os serviços da Stark Bank também abrangem câmbio, criação de fluxos customizados para aprovação de pagamentos, gestão por centro de custos, folha de pagamentos e de cobrança via boleto e PIX. Por mês, os principais produtos da startup movimentam um TPV de mais de R$ 1 bilhão, diz o CEO.

Com os recursos da rodada, a Stark Bank vai oferecer mais crédito — inicialmente, com caixa próprio — e lançar novas funcionalidades, o que inclui a entrada em adquirência para viabilizar os pagamentos por cartão dos clientes que vendem online.

A startup também está cirando uma vertical batizada de Stark Infra, que atuará como uma fintech as a service, oferecendo infraestrutura para clientes que queiram emitir cartões com a própria marca da companhia e serviços como PIX e emissão de Cédulas de Crédito Bancário.

Fonte: Pipeline Valor

Você é empresário?

Descubra agora gratuitamente quantos concorrentes o seu negócio tem

Logo Data Biz News
Grátis

Descubra agora quantos concorrentes a sua empresa tem

data biznews logo Data Biznews segue as diretrizes da LGPD e garante total proteção sobre os dados utilizados em nossa plataforma.

Últimas notícias

O que falta para a taxa de juros do BC cair mais rápido

Inflação para 2025 está na meta, na conta do...

Na Saque e Pague, R$ 200 milhões para virar “banco” e “loja”

Muitos especialistas previam o declínio dos caixas eletrônicos, equiparando-os...

Veja outras matérias

Logo Biznews brasil
Consultoria Especializada

Compra e Venda de Empresas

Clique e saiba mais

Valuation

Clique e saiba mais

Recuperação de Tributos

Clique e saiba mais