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Analistas do mercado passam a projetar queda de 6,10% no PIB de 2020

Os economistas do mercado financeiro ajustaram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. A expectativa para a economia este ano passou de retração 6,50% para queda de 6,10%. Para 2021, os analistas mantiveram a previsão de alta de 3,50%.

As projeções fazem parte do boletim de mercado conhecido como relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Em junho, o BC informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) recuou 9,73% em abril ante março, na série com ajustes sazonais, no maior recuo da história em um único mês.

No dia 13 de maio, o governo brasileiro passou a estimar queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminariam no fim daquele mês, o que não aconteceu. O Banco Mundial prevê recuo de 5% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.

O PIB do primeiro trimestre do ano, que não foi totalmente afetado pelas medidas de isolamento social para conter o avanço do coronavírus, recuou 1,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A projeção para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2020 também sofreu alteração: a mediana das estimativas passou de alta de 1,63% para 1,72%. A previsão para o índice em 2021 seguiu em 3,00%.

A estimativa dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA subiu 0,26% em junho. No acumulado do primeiro semestre do ano, a alta é de 0,10%.

Os analistas mantiveram suas projeções para a Selic, a taxa básica de juros, no fim de 2020 em 2,00% ao ano. Para o fim de 2021, a estimativa é de juros de 3,00% ao ano.

Em junho, ao cortar a Selic de 3,00% para 2,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou que, para as próximas reuniões, “vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual”.

Fonte: Estadão

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