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Boletim Focus: expectativa da inflação para 2024 cai 0,05 p.p, terceira queda seguida

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta terça-feira, 30, revelou que a expectativa para a inflação de 2024 registrou sua terceira queda consecutiva, passando de 3,86% para 3,81%. Um mês antes, a mediana projetava 3,90%. No que diz respeito a 2025, período também destacado pela política monetária, a projeção permaneceu em 3,50% pela 27ª semana consecutiva.

Considerando as 106 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2024 caiu de 3,87% para 3,80%, enquanto para 2025, a projeção passou de 3,51% para 3,50%, com base em 102 atualizações no mesmo período.

A projeção para 2026 manteve-se em 3,50% pela 30ª semana consecutiva, alinhada com a reancoragem parcial mencionada pelo Banco Central após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para os anos vindouros. No horizonte mais distante, 2027, a estimativa permaneceu estável em 3,50%, já há 30 semanas.

Apesar dessas variações, as estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, estabelecida em 3,00%. Vale destacar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%), evitando ultrapassar o objetivo perseguido pelo Banco Central pelo terceiro ano consecutivo, após os anos de 2021 e 2022.

O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou em dezembro uma projeção de 3,5% para o IPCA de 2024, abaixo dos 3,6% estimados na reunião anterior, em novembro. A projeção para 2025 permaneceu em 3,2%. O colegiado reduziu a taxa Selic pela quarta vez consecutiva, em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano.

Em relação à inflação suavizada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente as expectativas para os próximos 12 meses no Relatório de Mercado Focus desta semana, passando de 3,86% para 3,82%, comparado a 3,88% há um mês.

Em junho do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editaria um decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, substituindo a atual meta-calendário. Contudo, em outubro, Haddad confirmou que não havia previsão para a publicação do decreto. Recentemente, com a chegada de mais diretores do Banco Central indicados por Lula, espera-se que o decreto seja finalmente publicado, e o governo considera o período até o fim do recesso do Legislativo como uma “boa janela” para isso.

No curto prazo, os economistas revisaram as expectativas de inflação no Relatório de Mercado Focus desta semana. A mediana para janeiro de 2024 passou de 0,44% para 0,39%, em comparação com a expectativa de 0,36% há um mês. Para o IPCA de fevereiro, a estimativa subiu de 0,66% para 0,67%, enquanto a previsão para março passou de 0,29% para 0,28%, ante 0,32% de quatro semanas atrás.

Fonte: Estadão Conteúdo

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