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C&A lança “máquina de refrigerante” para vender camisetas

A C&A acaba de lançar uma forma inusitada de vender suas camisetas básicas: uma máquina de vendas, similar às que vendem refrigerantes e petiscos. Uma estação de vendas já foi instalada dentro de um supermercado Extra Anchieta, em São Bernardo, e outra será inaugurada em uma estação de metrô ainda não definida nos próximos dias, as duas no estado de São Paulo.

As máquinas estão instaladas em locais de grande movimentação de pessoas, de um público que já é consumidor da marca. “As pessoas estão passando menos tempo fora de casa e vão a menos lugares diferentes. Então estamos levando a C&A para os pontos em que nossa cliente já frequenta”, diz Mariana Moraes, gerente-sênior de marketing da C&A Brasil. Estações de trem e metrô, supermercados e até vias públicas de grande movimentação são lugares que podem receber uma máquina de vendas da marca.

Inicialmente as máquinas irão vender um modelo de camiseta básica, com seis cores e tamanhos que vão do P ao GG, no corte masculino e feminino. Cada máquina tem espaço para 480 camisetas. Com o desenvolvimento do projeto, a ideia é introduzir outros modelos.

A escolha pelas camisetas é pela aceitação que esses itens já têm pelo público. Esses itens são vistos dentro da empresa como de reposição – o consumidor tem algumas peças básicas que já conhece e gosta e as substitui por novas com certa frequência. Assim, não seria necessário experimentar a camiseta. “Olhamos mercados mais maduros, como Japão e China, para entender o uso de novos formatos de venda e essa máquina é um deles”, diz Moraes.

O projeto já havia sido sondado entre os clientes mesmo antes da pandemia, mas até então era visto apenas como uma inovação interessante. Agora o formato ganha mais relevância para os clientes, pelas mudanças nos hábitos de consumo. 

O momento é dos básicos

Os modelos básicos e mais confortáveis são mais buscados que nunca pelos consumidores, agora que o trabalho de casa está mais intenso – as roupas básicas viram alta nas vendas de dois dígitos no primeiro trimestre e de três dígitos no segundo. Itens como moletons, pijamas, pantufas e calças legging viram um crescimento de quatro dígitos (ou seja, acima de 1.000%) desde o início da quarentena. 

A C&A começou a testar a venda de kits, colocando em uma mesma embalagem uma camiseta e um short, ou o mesmo modelo de camiseta em três cores diferentes, por exemplo. Esses kits podem passar a ser vendidos também pelas novas máquinas. 

Outra inovação nos itens básicos é a impressão de um código QR na etiqueta. Se o consumidor quiser comprar um novo item exatamente igual, é só escanear o código, que irá direcioná-lo para o site ou aplicativo da varejista. “O consumidor não precisa nem ir à loja e nem procurar o item no site”, afirma a diretora. Essa etiqueta foi testada e mesmo depois de 59 lavagens industriais continua legível.

Inovação em loja

As inovações nos modelos de venda não se restringem aos itens básicos. A C&A implementou, em uma loja no shopping Iguatemi, uma plataforma digital de calçados. Por meio de um totem, é possível navegar pela categoria de calçados no site, com 48 pares diferentes expostos na vitrine digital a cada duas semanas e até 16 pares de sapatos exclusivos para venda online. A mesma loja também recebeu um caixa para auto-atendimento, para evitar que a cliente fique esperando na fila para o pagamento e finalização da compra. 

Recentemente, a varejista de moda ampliou seu marketplace e passou a oferecer uma gama maior de categorias no site. Dentre os produtos que agora podem ser encontrados pelos consumidores na plataforma da marca estão joias, decoração, itens de beleza, itens para pets, games e eletrônicos. O marketplace também traz produtos de outras marcas de roupas. Para o Dia das Mães, a empresa lançou o drive-thru em alguns shoppings, para a entrega de produtos comprados pela internet. 

Fonte: Exame

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