A China afirmou neste domingo que “se opõe veementemente” ao acréscimo de 23 entidades chinesas a uma lista negra dos Estados Unidos por motivos que incluem supostas violações dos direitos humanos e laços com estruturas militares.
O Ministério do Comércio disse em comunicado que a inclusão das entidades chinesas é uma “grave violação das regras econômicas e comerciais internacionais” e uma “supressão irracional” das empresas do país.
Pequim “tomará as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos da China”, disse o órgão, citando um porta-voz.
O Departamento de Comércio dos EUA disse na sexta-feira que acrescentou 14 empresas e outras entidades à sua lista negra econômica, dizendo que elas foram “implicadas em violações dos direitos humanos e abusos na implementação da campanha de repressão, detenção em massa e vigilância de alta tecnologia da China contra uigures, cazaques e outros membros de grupos minoritários muçulmanos na região autônoma uigur de Xinjiang”.
Fonte: Istoé