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Corretora de saúde para PMEs, Piwi capta R$ 20 milhões e quer crescer 10 vezes em três anos

A rodada de capital semente foi liderada pela DNA Capital, gestora especializada do setor de saúde, e contou com a Scale-Up Ventures, fundo de investimento da Endeavor Brasil

Corretora digital para pequenos e médios negócios, a Piwi acaba de receber o seu primeiro aporte com um valor de R$ 20 milhões. A rodada de capital semente foi liderada pela DNA Capital, gestora especializada do setor de saúde, e contou com a Scale-Up Ventures, fundo de investimento da Endeavor Brasil. A startup também foi selecionada para o programa de aceleração da Endeavor, o Scale-up.

O interesse da DNA pelo negócio é porque a Piwi tem como principal atuação cuidar de uma dor mercado de saúde, a dificuldade de acesso de pequenas e médias empresas, com até 500 funcionários, a planos de saúde. A startup criou uma plataforma a partir da qual a área de recursos humanos pode acessar, simular cotações em tempo e fazer a gestão de contratos e benefícios.

“Quando começamos explorar o mercado, percebemos que a venda para essas empresas era desqualificada. Tinha gente que vendia de plano de saúde a filtros Europa e desaparecia após assinar o contrato. Entendemos que havia uma oportunidade de gerar valor”, afirma Felipe Baeta, CEO e co-fundador da Piwi.

Como os recursos serão usados

A startup nasceu em 2019 oferecendo só esse tipo de serviço de corretagem de planos de saúde, ainda hoje a principal fonte de receita respondendo por cerca de 85% do faturamento. Ao longo do tempo, ampliou a oferta e adicionou planos odontológicos, seguro de vida, soluções de saúde mental e outros benefícios como vales.

À medida que inclui novos produtos, a Piwi procura se posicionar como uma plataforma que resolve todas as dores operacionais dos recursos humanos das empresas, seja com o uso de ferramenta própria de gestão ou integrando com soluções que os clientes já têm. “Queremos otimizar os trabalhos para que o RH se dedique a gestão estratégica de fato”, afirma Baeta.

Os valores da rodada serão usados, inclusive, para impulsionar o desenvolvimento tecnológico da corretora. A ideia é integrar cada vez mais soluções à plataforma para que os clientes possam ter uma visão completa dos benefícios e serviços sob gestão.

Outra parte do aporte irá para a comunicação, a Piwi quer ampliar a sua visibilidade digital e os canais de diálogo com o mercado, como uma forma de fortalecer as frentes comerciais.

Como nasceu a Piwi

Filho de corretores, Baeta cresceu ouvindo jargões da indústria como “sinistro” e “prêmios”. O último termo, ao contrário da referência que os demais mortais têm, sempre teve outro significativo e com viés negativo. Afinal, no mercado de planos e seguros, significa algo que tem que ser pago – e não recebido. Essa vivência e conhecimento obtidos ao longo da vida foram fundamentais para enxergar a oportunidade de negócios quando ela se apresentou.

Antes da criação da Piwi, ele tem estava na corretora da família, a Centurium, onde atuava como diretor de marketing e vendas. A empresa oferece planos de saúde para grandes empresas, porém sempre recebia ligações e pedidos de negócios menores.

A situação ligou um alerta para Baeta, interessado pelo mundo do empreendedorismo desde jovem. O profissional, formado em economia, acumulava passagens pela Endeavour e Fiesp e tinha acabado de passar por uma primeira experiência como empreendedor.

Co-fundou a Ofélia, um negócio de bebida funcional que gestou entre 2012 a 2015. Após testes de adesão, concluíram que não havia espaço no mercado.

Para a nova empreitada, usou a própria empresa da família como laboratório. O resultado positivo levou ao spin-off da Piwi, criada com Wagner Bernardo, executivo com passagens pela Porto Seguro, atual Porto. Ele é co-fundador e head de CX e Digital Product.

O início da jornada recebeu o apoio de uma outra figura importante do mercado de saúde, Roberto Laganá, fundador da Careplus. Na fase de lançamento, o executivo entrou com investimento-anjo de R$ 1,5 milhão e é membro do conselho de administração da startup.

Quais os próximos passos

Com a entrada de capital, a Piwi almeja crescimento mais agressivo. A startup vem dobrando de tamanho ano a ano e, no novo plano estratégico, trabalha com expansão de 10 vezes no intervalo de três anos.

Isso se traduz em uma expectativa de fechar 2023, por exemplo, com cerca de 1000 empresas atendidas, o que representaria alta de aproximadamente 160%. Em termos de pessoas na carteira dessas companhias, sairia de 17 mil para um número próximo a 50 mil.

Fonte: Exame

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