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Empresas implementam serviços compartilhados como estratégia alternativa para sobrevivência de negócios

No Brasil, a estratégia mercadológica de implantação do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) começou nos anos 90 e se popularizou, principalmente, na crise econômica de 2008, quando as organizações buscaram alternativas para se manterem firmes e competitivas no mercado, e hoje, mais de 200 empresas já aderiram à implantação, segundo a Zendesk, empresa de desenvolvimento de software. De acordo com o levantamento feito, em 2017, pela PwC, consultoria de negócios, a instituição de um Centro de Serviços Compartilhados nas empresas pode gerar uma economia ao caixa de mais 30%, e ao mesmo tempo melhorar significativamente a qualidade dos serviços.

O Centro de Serviços Compartilhados (CSC), também conhecido por SSC (Shared Service Center), é uma organização que centraliza vários serviços de uma mesma empresa em apenas um local, com o objetivo de garantir a padronização das atividades, a produtividade e a resposta rápida no atendimento aos clientes, internos e externos, podendo ser funcionários ativos, ex-funcionários ou até mesmo fornecedores, explica Aline de Freitas Schmidt, graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Psicologia Organizacional e do Trabalho, com curso de Business Partner.

O CSC geralmente é implantado dentro de uma organização com o apoio de uma consultoria externa especializada no assunto, que criar um plano de negócio mapeando todas as atividades operacionais, que podem ser centralizadas e com identificação dos envolvidos. Servindo de estratégia em momentos de crise no mercado”, declara Aline.

Após o processo inicial e criado o CSC, a administradora de empresas diz que a mão de obra, das empresas, é reduzida a partir da padronização e centralização. Ou seja, tudo fica mais rápido e ágil, precisando de menos recursos humanos para a realização das atividades.

Segundo a Revista Fortune, cerca de 90% das 100 maiores empresas do mundo já aderiram à implantação do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) em suas unidades, o que ajudou a enfrentar a crise econômica da pandemia da covid-19, centralizando os setores que cuidam de atividades como contabilidade, financeiro, RH, logística e TI.

De acordo com a Pesquisa Global de Serviços Compartilhados (2019), o Centro de Serviços Compartilhados fica responsável por centralizar uma variedade de funções de apoio da empresa e as tecnologias como Cloud, ERP ou RPA, e foram empregadas por mais de 85% dos entrevistados. Além disso, 80% dos CSC que instituíram a automação de processos tiveram uma economia em cerca de 20%.

Conforme a especialista, a implantação do Centro de Serviços Compartilhados pode trazer para a organização ganhos quantitativos e qualitativos para a produção, uma vez que com a padronização das atividades o processo se torna mais célere. Possibilitando, assim, a sobrevivência dos negócios mesmo diante das crises.

“A utilização desse serviço possibilita reduzir os custos utilizando menos recursos. O apoio de robôs ou sistemas operacionais facilita um rápido entendimento da demanda e da resposta ao cliente”, conclui a gestora Aline Schmidt, com experiência em projetos de implantação de CSC no ambiente Corporativo.

Fonte: Terra

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