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Exportações do agro crescem, e país chega a US$ 1 tri no acumulado de dez anos

Vendas do setor crescem 25% em 12 meses, mas importações aumentam 65% no mesmo período

Apesar de todas as dificuldades internas e externas da economia, o agronegócio continua com números recordes.

As exportações atingiram US$ 140 bilhões nos últimos 12 meses, e o valor das vendas externas do setor vão atingir, pela primeira vez, US$ 1 trilhão no acumulado de dez anos.

A evolução das receitas ocorre devido à forte demanda externa por produtos agropecuários e à alta dos preços nos últimos meses. A partir do final de julho, as negociações internacionais começam a ser feitas em patamares menores.

A alta dos preços atingiu também os insumos, um setor do qual o país é bastante dependente. A correção neste setor foi superior à das commodities e, com isso, a evolução das importações ocorreu em intensidade maior do que a das exportações.

O acumulado das receitas das exportações dos últimos 12 meses supera em 25% o de igual período anterior. Já as importações, que somaram US$ 51 bilhões, superaram em 65% as do mesmo período anterior.

Neste ano, os gastos com fertilizantes atingem US$ 16 bilhões, e os com agrotóxicos, US$ 3,35 bilhões, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), atualizados nesta quarta-feira (3).

As exportações brasileiras de janeiro a julho já atingem US$ 93,34 bilhões, e o principal parceiro do país é a China.

O país asiático importou produtos do agronegócio no valor de US$ 33 bilhões no período. Estados Unidos vêm a seguir com US$ 5,7 bilhões.

A presença asiática no mercado brasileiro é crescente. Além do peso da China, a Tailândia, o Vietnã e o Japão compõem as lideranças daquela região em importações de produtos brasileiros.

Dois itens se destacam nas exportações nacionais: soja e carnes, ambos com destino certo para suprir a demanda da China.

As vendas externas de soja do Brasil estão com ritmo menor neste ano, e registram queda de 9%. As receitas, no entanto, devido à aceleração dos preços internacionais, aumentaram 23%.

No caso das carnes, o volume foi de 4,2 milhões de toneladas nos sete primeiros meses do ano, sem grande alteração em relação ao de igual período de 2021. As receitas, no entanto, subiram para US$ 10,2 bilhões, com aumento de 33%.

O café, também devido á aceleração dos preços, ganhou destaque neste ano. Ocupa a terceira posição, com vendas de US$ 5,2 bilhões. Os preços externos aumentaram 58% no ano, o que garantiu boas receitas aos exportadores.

Fonte: Folha

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