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Gasto de brasileiro no exterior quase dobra em novembro

O aumento se deu após flexibilização de restrições e avanço da vacinação contra Covid, mas o dólar alto, o medo do contágio e a perda de renda ainda impactam as viagens internacionais.

Nos últimos meses, a tendência de alta nos gastos de turistas no exterior se manteve, mas com o surgimento da nova variante ômicron e retomada de medidas de restrição em alguns países, esse movimento pode se reverter.

“No segundo semestre deste ano, era essa a tendência que se configurava [de recuperação], mas a nova variante adiciona incerteza”, ressaltou o chefe-adjunto do departamento de estatísticas do BC, Renato Baldini.

Segundo ele, a evolução vai depender de como a nova cepa se comporta. “Podemos prosseguir na recuperação [em viagens] ou permanecer caminhando mais lentamente”, ponderou.

Os turistas estrangeiros, por sua vez, gastaram US$ 320,3 milhões no Brasil em novembro, 54,5 milhões a mais que em outubro e US$ 134,9 milhões acima do mesmo mês de 2020.

A variante ômicron foi identificada e registrada pela primeira vez na África do Sul em novembro deste ano. Ela já percorreu ao menos 77 países, inclusive o Brasil, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A nova cepa foi classificada por especialistas como preocupante pela velocidade de disseminação.

Muitos países já adotaram medidas de maior controle de fronteira na tentativa de frear a transmissão da variante ômicron.

No Brasil, o governo federal publicou na segunda-feira (20) portaria que obriga a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid para entrada de viajantes no país.

A medida atende à decisão do STF (Superior Tribunal Federal) de que fosse exigido o passaporte de imunização para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.

De acordo com a portaria, quem chega ao país por vias aérea e terrestre deve apresentar à companhia responsável pelo voo, antes do embarque, o comprovante de vacinação impresso ou em meio eletrônico.

Além disso, o Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 de cinco para quatro meses. Segundo a pasta, o objetivo é ampliar a proteção contra a variante ômicron.

Fonte: Folha

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