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Grupo de cannabis medicinal recebe financiamento de R$ 15 milhões do Itaú BBA

O Ease Labs, um grupo atuante no mercado de cannabis medicinal, acaba de receber um financiamento de R$ 15 milhões do Itaú BBA, após um ano de trocas e conversas. Esse é o primeiro investimento do banco em uma empresa do setor de cannabis medicinal. O recurso foi obtido por meio do venture debt, uma linha criada pelo banco de investimento para apoiar empresas em fase de amadurecimento.

A empresa mineira utilizará o valor para fortalecer sua estratégia de pesquisa, desenvolvimento e lançamento de produtos. Além disso, pretende reforçar as ações de marketing e relacionamento com a comunidade médica, fundamental para a adoção dos produtos à base da cannabis, uma vez que precisam ser prescritos.

A Ease Labs foi fundada em 2018 pelo advogado Gustavo Palhares e pelo administrador de empresas Guilherme Franco, em Belo Horizonte. Atuando nos mercados de M&A, finanças e inovação, os dois enxergaram na incipiente indústria de medicina canábica uma oportunidade de empreender. O negócio começou com a Ease Labs Global, que facilitava a importação de medicamentos feitos com cannabis para pacientes no Brasil. No ano seguinte, nasceu a Ease Labs Pharma, uma farmacêutica que hoje é o principal negócio em faturamento. O grupo ainda conta com a Catedral, uma farmoquímica adquirida no ano passado para cuidar do processo de purificação e padronização dos insumos.

Com a regulamentação do mercado nacional pela Anvisa em 2020, a Pharma começou a desenvolver sua linha de atuação e fabricação. O medicamento canabidiol isolado, usado no tratamento de doenças que atacam o sistema nervoso central como epilepsia refratária, Doença de Alzheimer e Parkinson, foi lançado em janeiro deste ano no mercado após aprovação em novembro passado.

A Ease também tem outros sete itens em seu portfólio, três em análise pela Anvisa e quatro em desenvolvimento, que serão direcionados a pacientes com casos de ansiedade, depressão, problemas oncológicos e que sofrem com dores diversas. Além da venda das farmácias, o negócio está ancorado em duas frentes: o mercado público, com a oferta do medicamento para o SUS (Sistema Único de Saúde), e o private label, desenvolvendo produtos para outras fabricantes.

O grupo também está em processo de criação de uma unidade de negócio que não envolva cannabis medicinal, com a previsão de lançar dois outros medicamentos fitoterápicos até o final do ano, baseados em ativos da biodiversidade brasileira.

De acordo com a projeção da Kaya Mind, empresa em dados e inteligência de mercado do setor, todo o mercado de cannabis no Brasil deve movimentar R$655 milhões este ano, e produtos medicinais à base de cannabis já respondem por um bom filão desse valor.

Fonte: Exame

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