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Guedes mudará estrutura da secretaria da Fazenda para evitar novas perdas

Em meio às discussões sobre as mudanças na estrutura do superministério da Economia, Paulo Guedes decidiu fazer também outra mudança interna. Além de perder a secretaria da Previdência e Trabalho, que vai virar o Ministério do Emprego e Previdência, o ministro decidiu extinguir a Secretaria da Fazenda, hoje sob o comando de Bruno Funchal.

A ideia é rebatizá-la de Secretaria do Tesouro e Orçamento e não dar margem para a cobiça por um ministério do Planejamento, que deu origem a Secretaria de Fazenda, mas que os parlamentares sempre pressionaram para voltar a existir.

Na avaliação de auxiliares de Guedes, a integração pode ajudar ainda mais no alinhamento da política econômica e na gestão orçamentária e da dívida.

“Com isso não teremos mais o caminho do Planejamento”, disse um auxiliar do ministro. A ideia é que a nova secretaria do Tesouro e Orçamento dê uma condução da política fiscal mais robusta e que possa ser perene.

Hoje, já existe uma secretaria de Orçamento dentro da de Fazenda. A área é a responsável pela coordenação e supervisão da elaboração da (LDO) Lei de Diretrizes Orçamentárias e da LOA (Lei Orçamentária Anual da União.

No caso da secretaria do Tesouro, que também está no guarda-chuva da Fazenda, o objetivo é cuidar de toda a contabilidade do governo federal.

Segundo fontes do Ministério da Economia, Tesouro e Orçamento – apesar de estarem sob o mesmo guarda-chuva -, sempre foram “mundo distantes” e agora juntas, sem a figura da Fazenda, poderão ter maior efetividade.

Divisão com Onyx

Guedes também tem se dedicado a discutir com o futuro ministro do Emprego e Previdência, Onyx Lorenzoni, a estrutura da nova pasta. A expectativa do governo é publicar uma Medida Provisória já no início da próxima semana com as novas estruturas definidas.

Em uma longa reunião na última quinta-feira, a principal discussão era em relação ao futuro da gestão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). O tema foi tratado também ao longo da sexta-feira e deve passar por ajustes finais antes da divulgação oficial.

Até agora, os dois fundos estavam na alçada da Secretaria de Fazenda, que será renomeada, e não da secretaria de Previdência e Trabalho, que vai virar ministério.

No caso do FAT, segundo fontes da Economia, o assunto já foi praticamente equacionado e deve ficar sob a alçada de Onyx. Já o FGTS ainda havia resistência por parte da equipe de Guedes.

A avaliação feita por algumas fontes de governo é que a passagem de Onyx na nova pasta deve ser limitada até abril, já que o ministro pode (e até pouco tempo atrás pretendia) sair para concorrer nas eleições de 2022, o que o obrigaria a deixar o ministério em abril.

“Não é briga por espaço e poder. Estamos discutindo que temos que criar a menor disfuncionalidade com essa migração, que pode ser transitória”, afirmou um interlocutor de Guedes.

Fonte: Uol

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