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Investimentos em combustíveis fósseis vão contra ‘onda verde’

Investidores que apostam contra estratégias verdes vão em direção oposta aos governos mais poderosos do mundo.

Na semana passada, líderes das maiores economias prometeram enormes cortes das emissões de gases de efeito estufa, abrindo caminho para uma série de regras que devem beneficiar ações e títulos verdes. E é provável que atingirão empresas que não estão posicionadas para a transição rumo a uma economia de baixo carbono.

Durante a cúpula do clima na quinta-feira passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a meta de reduzir as emissões pela metade até 2030 em relação aos níveis de 2005, uma promessa que poderia penalizar o uso de combustível fóssil ou exigir energia renovável. Canadá e Japão aumentaram a meta de cortes para 40% a 46% até 2030, enquanto o Reino Unido foi ainda mais longe com a promessa de reduzir 78% até 2035.

“A direção da viagem é apenas em um sentido”, disse Mairead McGuinness, comissária para serviços financeiros da União Europeia, em entrevista sobre as novas regras de investimento verde. Essas regras formam uma “reengenharia da economia e uma reengenharia do mundo financeiro”.

O maior poluidor do mundo, a China, apenas reiterou os planos de atingir o status líquido zero até 2060 e esses esforços ainda não são vistos como suficientes para cumprir as metas de limitar aumentos perigosos de temperatura no âmbito do Acordo de Paris. Com isso, mais metas e regras são prováveis no futuro.

A UE é um exemplo. O bloco agora acompanha as metas com uma legislação detalhada para direcionar recursos para um futuro sustentável. Na semana passada, parlamentares chegaram a um acordo para fazer um corte de 55% nas emissões até 2030 em comparação com os níveis de 1990, juridicamente vinculante. O braço executivo da UE revelou um sistema de rotulagem, ou taxonomia, para classificar o investimento verde.

Isso deve desviar o financiamento para atividades da lista, começando com um terço do orçamento conjunto de US$ 2 trilhões do bloco para os próximos seis anos. Entre os beneficiados estão produtores de baterias recarregáveis, equipamentos de eficiência energética, carros de baixa emissão, energia eólica e usinas solares.

“Ainda há muito mais por vir da comunidade global”, disse Eoin Murray, chefe de investimentos de negócios internacionais da Federated Hermes. “De uma perspectiva de investimento, os riscos das políticas continuam a ser grandes para carteiras de longo prazo.”

Fonte: Exame

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